Saiba qual é a estatal que está na mira para a privatização pelo governo federal; Planalto já conseguiu a desestatização da Eletrobras. Veja mais detalhes
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 07/08/2022, às 17h29
O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) depois de conseguir privatizar a Eletrobras ainda tem outra estatal na mira para ser vendida pelo Planalto, embora não tenha nenhuma garantia que a operacionalização da desestatização seja realizada ainda este ano.
O argumento de Bolsonaro usado durante a campanha presidencial de 2018 foi a defesa de um estado menor possível. Mesmo afirmando que a estatal preterida pelo governo para a venda esteja em sua reta final, a sua privatização conta sem previsão para sair do papel.
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A estatal na mira para ser privatizada trata-se da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios). Além do foco na venda da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).
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No caso dos Correios, no Senado, há um projeto de lei que dá o aval para a desestatização, que está engavetado na Casa. Aliados do presidente ouvidos por uma publicação do UOL Economia afirmam que não há possibilidade para esse tipo de movimentação neste ano. Neste caso, não tendo o aval do Congresso, o Ministério da Economia não pode avançar em outras etapas até a concretização da venda.
A privatização também foi descartada este ano pelo próprio presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, que é o responsável pela formulação da venda. Ele chegou a admitir, em entrevista ao Estadão/Broadcast, que não há tempo para que isso aconteça ainda em 2022.
Correios, empresa estatal com mais de 90.000 funcionários fundada em 1969, cujo plano de privatização não começou no governo Bolsonaro. A ideia foi anunciada durante o governo Michel Temer (MDB) em 2017.
Bolsonaro então incluiu os Correios e outras 16 empresas estatais na fila de vendas, auxiliado por Paulo Guedes. No entanto, o governo não apresentou propostas ao Congresso para privatizar os Correios e a Eletrobras até 2021. Enquanto a venda da empresa de energia avança — tornando a eletricidade mais cara às custas de algumas "tartarugas" do projeto — o projeto que possibilitou a venda da estatal postal está no Senado.
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