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Fiocruz firma acordo com instituição chinesa para criação de centro de pesquisa de doenças infecciosas

O Brasil visa ter acesso ao processo de produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), utilizado em vacinas como a da Covid-19; Veja detalhes do acordo

Desde 2017 cientistas do Brasil e da China aumentaram as comunicações
Desde 2017 cientistas do Brasil e da China aumentaram as comunicações - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 13/04/2023, às 20h15

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou nesta quinta-feira (12) um acordo de cooperação na área de ciência e tecnologia com o Centro de Excelência para Doenças Infecciosas Emergentes (CEEID), em Pequim, China.

O objetivo do acordo é prevenir e controlar pandemias e epidemias, além de desenvolver bens públicos de saúde global, como testes de diagnósticos rápidos, terapias, vacinas e fármacos.

Será criado o Centro Sino-Brasileiro de Pesquisa e Prevenção de Doenças Infecciosas (IDRPC), com uma sede em Pequim e outra no Rio de Janeiro, no Campus Manguinhos.

O centro terá pesquisadores de ambos os países, com projetos conjuntos, como o desenvolvimento de novas vacinas, anticorpos terapêuticos e medicamentos para doenças infecciosas agudas e crônicas, além de colaborações em medicina tropical.

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Desde 2017 cientistas do Brasil e da China aumentaram as comunicações

O acordo foi discutido desde 2019, mas teve atrasos devido à pandemia e questões políticas. O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, afirmou que a parceria é uma cooperação em saúde pública, e haverá a realização de um seminário para identificar pontos de conexão e potenciais contratos entre os países.

Uma das áreas de interesse da China é a produção da vacina contra a febre amarela, que já é dominada pela Fiocruz. As obras de infraestrutura chinesas na África aumentaram e trabalhadores do país asiático têm contraído a doença, o que aumentou o interesse na produção da vacina.

Por sua vez, o Brasil busca ter acesso ao processo de produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), utilizado em vacinas como a da Covid-19. Em 2017, uma delegação liderada pelo cientista George Fu Gao, então diretor do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, visitou o país e assinou um Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e tecnologia.

Desde então, cientistas dos dois países têm aumentado as comunicações, com a realização de seminários, artigos e intercâmbios acadêmicos.

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