Greve nacional unificada das universidades federais pode começar na próxima semana

Professores de universidades federais de todo o país, incluindo a Universidade de Brasília (UnB), estão se preparando para uma greve nacional unificada em busca de reajustes salariais e equiparação de benefícios. A decisão foi tomada em uma assembleia histórica realizada ontem na UnB, onde os educadores votaram de forma expressiva a favor da paralisação a partir da próxima semana.

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A pauta central da greve inclui um pedido de reajuste salarial de 22,71% dividido em três parcelas ao longo dos próximos anos. Esta proposta contrasta com a oferta do governo federal, que propõe um reajuste zero para este ano, seguido por dois reajustes menores nos anos subsequentes. Além disso, os professores estão exigindo uma equiparação nos benefícios e auxílios oferecidos aos servidores do Legislativo e do Judiciário.

Representantes do Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos e do Diretório Central dos Estudantes da UnB estiveram presentes na assembleia e manifestaram apoio à greve dos professores. Esta mobilização não se limita à UnB; outras instituições federais como a UFRGS, UFPel e o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais também estão se organizando para iniciar greves.

O Ministério da Educação (MEC) declarou que está comprometido em buscar alternativas para valorizar os servidores da educação, mas os professores esperam mais do que as propostas atuais do governo. A Reitoria da UnB, em comunicado, destacou que respeita o direito dos professores de fazer greve e reconhece a importância fundamental que desempenham na excelência do ensino e pesquisa da instituição.

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Jornalista em Multimeios. Repórter responsável por produzir matérias na editoria Sociedade no JC Concursos. Foi trainee de Jornalismo de Saúde do Estadão, estagiário no G1 Petrolina na TV Grande Rio e na Redação Virtual.