Mesmo com a suspensão da greve pelo TRT-10, rodoviários mantêm paralisação no Distrito Federal. Consequências afetam trânsito e transporte público na região
A semana começou com as ruas do Distrito Federal sem ônibus circulando, após os rodoviários aprovarem a greve em uma assembleia realizada no domingo. Mesmo com a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) de suspender a paralisação, as paradas de ônibus amanheceram cheias, o metrô ficou sobrecarregado e o trânsito mais pesado devido ao aumento de carros circulando.
O Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal informou que as empresas propuseram reajustes de 5,33% nos salários, planos de saúde e odontológico; 8% no tíquete alimentação; e 10% na cesta básica. No entanto, a categoria considerou os índices insatisfatórios. A greve conta com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A Justiça classifica a paralisação como abusiva por não ter sido anunciada adequadamente e por não ter estabelecido percentuais mínimos de funcionamento do sistema rodoviário de transporte coletivo. O presidente do TRT-10 ressaltou que, apesar de a categoria ter informado as empresas com a antecedência de 72 horas exigida por lei, não houve informação à população.
Nas redes sociais, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, expressou a esperança de que os rodoviários voltem à mesa de negociação com as empresas "pelo bem de todos". Ele destacou a dependência de milhares de trabalhadores do transporte público para conduzir suas vidas e informou que a Secretaria de Mobilidade está empenhada em colaborar para o fim da greve.
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O Metrô-DF anunciou que, em função da paralisação dos rodoviários, atuará com o máximo de sua capacidade, reforçando o quadro de pessoal nas estações de maior fluxo e, se necessário, estendendo o horário de pico para transportar os usuários.
Em decorrência da greve dos rodoviários, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) liberou o tráfego para todos os veículos nas faixas exclusivas das rodovias distritais. Essa liberação permanecerá vigente até o fim do movimento grevista.
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) também liberou a utilização de faixas exclusivas sob sua responsabilidade "até nova orientação", abrangendo a W3 Sul, Setor Policial Sul e vias N1 e S1.
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