O IGP-10 é usado como base para reajustar tarifas públicas, contratos de aluguel e planos e seguros de saúde
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre), avançou 1,18% em março. O índice recuou em relação ao mês de fevereiro, que registrou 1,98%. Com isso, o resultado acumulado dos últimos 12 meses é de 14,63% e no ano de 2022 de 5,02%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16).
O IGP-10 é usado como base para reajustar tarifas públicas, contratos de aluguel e planos e seguros de saúde.
Apesar do avanço do indicador, ele revela um arrefecimento de uma tendência de alta no ano passado, cujo índice tinha subido 5,02% em março de 2021 e acumulava elevação de 31,16% em 12 meses.“O reajuste dos combustíveis, subitem com peso destacado nos índices da família IGP, não influenciaram o comportamento desta edição do IGP-10, cujo período de coleta foi encerrado no dia 10/03/2022. As principais fontes de pressão no IPA foram soja (7,32% para 8,75%), cuja cotação segue em elevação e, ovos (-0,12% para 20,62%), refletindo os efeitos sazonais próprios dessa época do ano ”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
O IGP-10 (Índice Geral de Preços 10) é uma das variações de estudo do Índice Geral de Preços (IGP), que é medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre). O indicador registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.
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O IGP-10 mede a evolução de preços no período compreendido entre o dia 11 do mês anterior e o dia 10 do mês atual. Ele é formado por 60% do IPA-10 (Índice de Preços por Atacado-10), 30% do IPC-10 (Índice de Preços ao Consumidor-10) e 10% do INCC-10 (Índice Nacional de Custos da Construção-10).
Esses indicadores medem itens como bens de consumo (um exemplo é alimentação) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção, entre outros). Entram, além de outros componentes, os preços de legumes e frutas, bebidas e fumo, remédios, embalagens, aluguel, condomínio, empregada doméstica, transportes, educação, leitura e recreação, vestuário e despesas diversas (cartório, loteria, correio, mensalidade de Internet e cigarro, entre outros).
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