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Inflação: escolas particulares devem sofrer novo reajuste na mensalidades em 2023

A inflação deve fazer com que mensalidades das escolas particulares sofram aumento de até mais de 10%, quase o dobro da aplicada neste ano; saiba mais

Um professor dar aula para os seus alunos
Um professor dar aula para os seus alunos - Canva - Aumento da mensalidade nas escolas particulares
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 04/12/2022, às 14h38

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A inflação deve fazer com que as mensalidades das escolas particulares sofram um aumento de até mais de 10%, o que é considerado como quase o dobro da inflação prevista para este ano. A informação é do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp), que fez previsão tendo como base as unidades associadas, que aponta para reajuste entre 10% e 12%. 

Já a consultoria especializada em educação, Grupo Rabbit, realizou levantamento a nível nacional na qual indica um aumento médio de 11% no preço da mensalidade escolar no país em 2023. Essa projeção é quase o dobro da inflação oficial prevista para 2022, que é de 5,91%, sendo medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), segundo a mais recente pesquisa Focus do Banco Central (BC). 

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Veja o que fez aumentar o preço das mensalidades

Inadimplência, endividamento e aumento de gastos durante a pandemia foram fatores citados pelas agências para justificar o reajuste. Os itens que têm maior impacto nas mensalidades são os salários dos professores e funcionários.

Os professores em São Paulo tiveram um aumento salarial de 10,57% este ano, disse Mabely Meira Fernandes, diretora da Meira Fernandes ouvida pelo UOL Economia. Até 2022, as escolas paulistas devem ter uma taxa média de inadimplência em torno de 7,86%, segundo a consultoria.

Como outras empresas, as escolas sofreram com a pandemia. Para não perder alunos, elas tiveram que se adequar e até fizeram múltiplos investimentos para acomodar todo o ensino a distância.

De acordo com o presidente do Sieeesp, Benjamin Ribeiro, também ouvido pelo portal, "não existe escola com boa formação pedagógica sem dinheiro, e a fonte de financiamento que a escola tem é a mensalidade". Neste caso, o líder do sindicato ainda afirma que não é aconselhável que gastos com investimentos em infraestrutura e tecnologia, sejam repassados automaticamente no valor da mensalidade, e sim diluídos durante os anos. 

*Com informações do UOL Economia 

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