A pedido do ministro da Justiça, Anderson Torres, institutos de pesquisas são alvo de operação da PF; inquérito foi instaurado nesta quinta-feira (13)
Os institutos de pesquisas foram alvo de inquérito da Polícia Federal a pedido do ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, após o primeiro turno das eleições, a informação é do jornal Folha de S. Paulo. A ação foi instaurada nesta quinta-feira (13).
O inquérito foi aberto na superintendência da PF do Distrito Federal e terá como destino a delegacia de crimes fazendários. O ministro, em publicação na rede social Twitter, afirmou dias após o primeiro turno, que teria enviado o pedido de investigação à PF. "Esse pedido atende a representação recebida no MJSP [Ministério da Justiça e Segurança Pública], que apontou 'condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados' por alguns institutos".
🚨🚨🚨 Acabo de encaminhar à #PF , pedido de abertura de inquérito sobre a atuação dos institutos de pesquisas eleitorais. Esse pedido atende a representação recebida no #MJSP , q apontou “condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados” por alguns institutos.
— Anderson Torres (@andersongtorres) October 4, 2022
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Após o primeiro turno das eleições, que aconteceu no dia 2 de outubro, ministros, parlamentares e aliados do presidente passaram a criticar os institutos de pesquisa por conta da disparidade entre o resultado dos levantamentos realizados antes da eleição, e o resultado da urna divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Assim como a investigação da PF, o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também abriu uma investigação para apurar irregularidades por infração à ordem econômica, contra o Ipec, Datafolha e Ipespe.
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL) também se manifestou sobre o assunto, além de tentar acelerar a votação de uma proposta que tem o intuito de censurar e criminalizar as pesquisas eleitorais.
O projeto de lei, que foi apresentado pelo líder do governo Ricardo Barros (PP-PR), exige que qualquer pessoa publique até 15 dias da eleição "um número diferente de estudos eleitorais nos 15 dias anteriores à eleição, fora da margem de erro declarada, com a resultados obtidos nas urnas".
*Com informações da Folha de S. Paulo
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