Lula (PT) afirmou nesta terça-feira (23) durante encontro com jornalistas que o governo pretende conceder reajuste para todos os servidores federais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (23) em Brasília, anunciou que todos os servidores federais terão reajuste salarial.
Ainda sem definir mais detalhes, ou anunciar uma data para a concessão do reajuste, Lula confirmou o aumento para os servidores. Mas disse não ser possível conseguir atender a demanda da categoria no sentido de atender integralmente os valores solicitados.
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Lula informou que em relação aos servidores técnico-administrativos que continuam em greve reivindicando por aumento de salários, existe negociação em curso e que eles estão no direito de greve.
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Já em relação a todas as categorias, disse que a ideia é conceder aumento. "Nós estamos preparando aumento de salário para todas as carreiras. Nem sempre é tudo que a pessoa pede. Muitas vezes é aquilo que a gente pode dar".
Além disso, a intenção do governo é negociar com as categorias. "Nós vamos negociar com todas as categorias. Ninguém será punido neste país por fazer uma greve. Eu nasci fazendo greve. Eu acho que é um direito legítimo, só que os servidores têm que compreender que eles pedem quanto eles querem e a gente quanto a gente pode", disse.
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No que diz respeito aos técnico-administrativos em Educação (TAEs) atualmente em greve, o Governo Federal apresenta uma proposta de aumento salarial escalonado. Em janeiro de 2025, está previsto um reajuste de 9%, seguido por um aumento de 3,5% em maio de 2026.
O presidente Lula também destacou a intenção de reestruturar o estado através da realização de concursos públicos, visando regularizar as carreiras e promover uma estabilização gradual. Entretanto, para o ano de 2024, não há espaço orçamentário disponível para um reajuste salarial generalizado dos servidores federais.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, isso se deve ao fato de que o orçamento para o ano já está definido. Para os anos seguintes, a proposta é conceder um aumento total de 9% ao longo do mandato do presidente Lula, distribuído em 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.
A sugestão de dois aumentos de 4,5% para os próximos anos foi recusada pelos servidores, levando o governo a buscar alternativas para garantir o reajuste dos rendimentos dos funcionários públicos.
Uma dessas alternativas é o aumento nos benefícios concedidos, como o auxílio-alimentação. A proposta é elevar o valor de R$658 para R$1 mil. Se aceito, o reajuste será aplicado de forma linear a todos os servidores ativos do Poder Executivo Federal, impactando especialmente aqueles com salários mais baixos.
De acordo com um estudo realizado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), o aumento no auxílio-alimentação resultaria em um ganho de renda de mais de 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos, que recebem até R$9 mil por mês. Além disso, o Governo Federal também propôs um reajuste de 51% no auxílio-creche e na assistência à saúde complementar per capita média (auxílio-saúde).
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