Ex-ministra de Lula afirmou à agência que caso eleito, o petista pretende criar benefício extra e manter o Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023; saiba mais
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promete ampliação de benefício extra de R$ 150 para crianças até 6 anos. Essa será a principal mudança que o partido de Lula pretende realizar ao lançar o novo Bolsa Família, que irá substituir o Auxílio Brasil, caso Lula seja eleito. A informação é da Reuters.
Caso a promessa do petista seja concretizada, o benefício irá custar R$ 18 bilhões por ano aos cofres públicos, além de que a medida não será implantada imediatamente, segundo declaração da ex-ministra Tereza Campello, responsável pelo programa na campanha petista, dada à Reuters.
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A ex-ministra afirmou à agência que a sua prioridade será encontrar recursos para manter o pagamento do auxílio de R$ 600 para as famílias que estão inclusas no Auxílio Brasil. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que será enviado ainda será enviado ao Congresso hoje e não menciona a manutenção do valor pago até o final do ano, o que tornaria uma dificuldade de mandar o benefício com o valor novo.
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A ex-ministra também afirmou à agência que: "rigorosamente nós não sabemos o que vamos encontrar em primeiro de janeiro, no caso da eleição do ex-presidente Lula. Não sabemos a real situação fiscal. A prioridade zero será encontrar recursos para garantir os 600 reais. Depois, estamos propondo um projeto por etapas."
A informação do governo Bolsonaro é a de que o Auxílio Brasil no valor de R$ 400 gera um custo de R$ 110 bilhões por ano. Neste caso, mantendo o benefício em R$ 600, o valor total por ano chegaria a R$ 160 bilhões.
Para permitir o novo benefício, caso seja eleito, o ex-presidente Lula precisa tomar como primeira decisão a de propor uma mudança no teto de gastos, medida que impede novas despesas do ano anterior para outro.
"Vamos voltar com todo sistema que existia, incluindo a garantia de acesso à saúde e à educação. Não é só renda, é um conjunto de políticas", afirma a ex-ministra à agência Reuters. "Tem gargalos em todas as áreas. Hoje o Cadastro Único é praticamente inexistente, os controles foram destruídos. Dentro do que existe hoje não tem como atuar, vamos ter que reconstruir o sistema", acrescenta.
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