Os militares do Exército controlavam o comércio de armas de fogo. Forças Armadas disseram não ter registro da quantidade de armas em circulação no Brasil
Nos quatro anos do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foram abertas mais de 1.600 novas lojas de armas e munições no país. Somente em 2022, o Exército aprovou 605 espaços dedicados a essa atividade. Esses dados foram obtidos pelo portal Metrópoles, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Até o final do ano passado, havia 3.209 lojas autorizadas pelos militares no Brasil para vender armas e munições. No entanto, os militares disseram não ter informações sobre quantas agências de anos anteriores ainda estavam ativas.
Desde que se tornou presidente, Bolsonaro assinou uma série de decretos para facilitar o acesso a armas de fogo no Brasil e torná-las mais flexíveis para colecionadores, atiradores e caçadores.
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Os militares do Exército controlavam o comércio de armas. Qualquer pessoa que queira vender armas no Brasil deve primeiro apresentar uma lista detalhada de requisitos e procedimentos de segurança para acesso e guardar os dispositivos.
Em janeiro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) decidiu que todas as armas deveriam ser registradas na Polícia Federal, o que retirou o protagonismo do Exército. Um porta-voz das Forças Armadas afirmou que não tinha registro de quantas armas de fogo circulavam pelos estados do país.
Nos primeiros 18 dias da nova legislatura da Câmara dos Deputados, 15 iniciativas foram apresentadas pela base aliada do ex-capitão para derrubar a revogação dos decretos que permitiam a compra de armamentos por civis.
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