No comando do Ministério da Cultura, Margareth Menezes deve reconstruir a pasta que foi extinta no governo Bolsonaro. Conheça a trajetória da cantora baiana
A cantora baiana Margareth Menezes confirmou nesta terça-feira (13), que aceitou o convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para comandar o Ministério da Cultura em 2023. O anúncio foi feito após um encontro com Lula nesta manhã no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde a equipe de transição está sediada.
De acordo com Margareth, a conversa com Lula foi animadora para quem é da cultura. “Nós conversamos e eu aceitei a missão. Recebo isso como uma missão, até porque foi uma surpresa para mim também”, disse Menezes.
Margareth é a primeira mulher anunciada como ministra do governo Lula, que deve anunciar outros nomes até o fim do mês. Durante a campanha, Lula prometeu a criação de comitês regionais de cultura para promover artistas e iniciativas locais, que "fujam do eixo Rio-São Paulo". A futura ministra disse que será preciso, primeiro, "levantar" o ministério e estudar áreas setoriais para "fazer a cultura do Brasil reconhecida nacionalmente e internacionalmente".
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Aos 60 anos, completados em outubro, Maga, como é conhecida popularmente, nasceu na Boa Viagem, região da Península de Itapagipe, em Salvador. Ela é a filha mais velha de cinco irmãos. No comando do Ministério da Cultura, ela deve reconstruir a pasta que foi extinta no governo Bolsonaro.
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Conhecida pelo sucesso nacional e internacional na música, Margareth Menezes também tem atuação em projetos políticos e sociais. Em 2008, Margareth criou a Fábrica Cultural, uma instituição social que promove educação e cultura por meio de ações sociais criativas e sustentáveis, atendendo crianças, jovens e comunidades por meio de cursos profissionalizantes e oficinas artísticas e educativas.
A Fábrica Cultural agora abriga o Mercado Iaô, que desde 2014 oferece música, artes plásticas, gastronomia e mais de 100 artesãs e empreendedoras criativas. Margareth também é embaixadora da IOV-UNESCO, grupo no qual o objetivo é preservar e fomentar a produção cultural em todas as suas formas.
Em 2022, a cantora e compositora foi eleita uma das 100 pessoas negras mais influentes do mundo na lista da Most Influential People of African Descent (MIPAD).
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