O setor de serviços é um dos principais empregadores do país. O seu crescimento pode representar melhora nas taxas de desemprego
Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 12/05/2022, às 12h10
Um dos principais setores que empregam pessoas no Brasil, o setor de serviços, subiu 1,7% em março. O resultado pode ser encarado como positivo, pois já é o segundo mês seguido de avanço, além de ser o melhor patamar desde maio de 2015.
Para ilustrar melhor o desempenho, os serviços já estão 7,2% acima do nível pré-pandemia, ou seja, fevereiro de 2020. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na comparação com março do ano passado, o setor teve alta de 11,4%. No acumulado do ano, o setor subiu 9,4% e, no acumulado de 12 meses, alta de 13,6%.
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A receita nominal dos serviços cresceu 1,2% na comparação com fevereiro deste ano, 17,9% em relação a março do ano passado, 15,4% no acumulado do ano e 18,2% no acumulado de 12 meses.
A alta de 1,7% do volume de serviços em março foi acompanhada pelas cinco atividades pesquisadas pelo IBGE, com destaque para os transportes (2,7%).
As demais atividades apresentaram as seguintes taxas de crescimento: informação e comunicação (1,7%), profissionais, administrativos e complementares (1,5%), prestados às famílias (2,4%) e outros serviços (1,6%).
O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, aponta que os segmentos que puxaram a alta da atividade foram os de transportes rodoviário de cargas e aéreo de passageiros.
“Dentre os setores que mais influenciaram a alta dessa atividade está o rodoviário de cargas, especialmente o vinculado ao comércio eletrônico e ao agronegócio. É a principal modalidade de transporte de carga pelas cidades brasileiras e seu uso ficou ainda mais acentuado após os meses mais cruciais da pandemia”, informa Lobo.
O pesquisador ainda relata que o transporte aéreo de passageiros aumentou não apenas pelo crescimento do fluxo de passageiros, mas também pelo reajuste para baixo no preço das passagens aéreas.
*com informações da Agência Brasil e IBGE
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