O Brasil registrou até o momento 978 casos confirmados; O centro deve monitorar a situação epidemiológica e avanço da varíola dos macacos no país
Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 29/07/2022, às 20h27
O Centro de Operações de Emergência (COE) criado pelo Ministério da Saúde começou a funcionar nesta sexta-feira (29) diante do aumento de casos de varíola dos macacos em todo o país. O principal objetivo da iniciativa é monitorar a situação epidemiológica do país e desenvolver um programa de vacinação contra a doença.
Foram convidados a participar do colegiado, membros do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e representantes de outras secretarias do Ministério da Saúde, além da própria Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).
A pasta disse que “mesmo quando não havia nenhum caso no Brasil, o Ministério da Saúde estabeleceu um fluxo de vigilância ativa para o país. Foi definido o que seria um caso suspeito, um caso confirmado e um caso descartado. Também foi imediatamente determinado um fluxo para o diagnóstico e testagem”.
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De acordo com o ministro da Vigilância Sanitária, Arnaldo Medeiros, a vacina a ser obtida pode ser de vírus não replicável. De acordo com um pedido à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a previsão é de que 50 mil doses da vacina sejam embarcadas para o Brasil. As primeiras imunizações devem ser para profissionais de saúde, com vacina prevista para chegar ainda em 2022, no mês de setembro.
"O esquema de imunização deve ser de duas doses com intervalo de 30 dias entre elas. Já estamos em tratativas com as fabricantes para adquirir os imunizantes. O COE vai acompanhar todo o processo pandêmico em relação à monkeypox", ressaltou Arnaldo Medeiros.
O Brasil registrou até o momento 978 casos confirmados de varíola dos macacos, segundo os últimos números divulgados ontem pelo Ministério da Saúde. Os sinais e sintomas da doença causada pelo vírus podem durar de duas a quatro semanas. A transmissão ocorre principalmente por contato pessoal e direto com secreções respiratórias, pessoas contaminadas ou lesões de pele em objetos infectados.
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