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Não é coisa do passado! Aumenda o numero de brasileiros que preferem dinheiro em espécie

A segurança ainda é uma consideração importante para maioria dos entrevistados. Pesquisa destaca desafios tecnológicos, com maioriados entrevistados enfrentando problemas de transação

A segurança ainda é uma consideração importante para maioria dos entrevistados
A segurança ainda é uma consideração importante para maioria dos entrevistados - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 22/11/2023, às 20h15

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Mesmo com o crescente cenário de digitalização financeira, uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, encomendada pela TecBan, apontou que o hábito de sacar dinheiro em bancos tem ganhado força entre os brasileiros conectados à internet. Segundo o levantamento, 54% dos entrevistados consideram o saque como uma das principais operações realizadas diariamente, representando um aumento de 12 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

O estudo, realizado de forma online entre 25 de setembro e 6 de outubro de 2023, abrangeu 1.519 pessoas de todas as classes econômicas, com uma margem de erro de 2,5 pontos percentuais. Além do aumento nos saques, as operações bancárias mais frequentes incluem o pagamento de contas (69%), recebimento de dinheiro (67%), consulta de saldo e extrato (60%) e compras no cartão de crédito (50%). Recargas de celular (41%) e depósitos (42%) aparecem com menor frequência.

A pesquisa também revela que, apesar da predominância do uso digital, dois em cada dez brasileiros conectados à internet que possuem renda ainda recebem remuneração em dinheiro, especialmente nas classes C, D e E.

Sobre os meios de pagamento diário, 29% dos brasileiros consideram o dinheiro como a principal opção, empatado com o cartão de crédito. Nas classes C, D e E, esse número sobe para 32%. A preferência pelo dinheiro é justificada por alguns entrevistados devido à aceitação em lugares específicos (22%), hábito consolidado (15%), controle de gastos (10%) e possibilidade de obter descontos (13%).

A segurança ainda é uma consideração importante para maioria dos entrevistados

A maioria, 85%, expressa mais receio de ter o celular roubado do que a carteira. Preocupações adicionais incluem o furto ou roubo do celular com transferências instantâneas (65%), vazamento de dados na internet (64%), golpes financeiros com transferências instantâneas (62%), clonagem do cartão de crédito após compras online (61%) e autorização não autorizada de compras com dados do cartão (61%).

A pesquisa também abordou questões de inclusão bancária, revelando que 95% dos brasileiros conectados à internet possuem contas bancárias, com 67% em instituições com agências físicas e bancos digitais, enquanto 14% possuem contas exclusivamente em bancos virtuais, indicando um aumento significativo em comparação ao ano anterior, quando esse número era de 9%.

Apesar do avanço digital, a pesquisa destaca desafios tecnológicos, com 69% dos entrevistados enfrentando problemas de transação devido à instabilidade da internet e 60% relatando falhas de conexão com o banco.

Você lembra quando o dinheiro em espécie começou a ficar mais difícil de encontrar? 

O uso de dinheiro em espécie para pagamento de contas caiu de 80% em 2019 para 69% em 2023. O uso de cartões de crédito e débito, por outro lado, aumentou de 60% para 70% no mesmo período.

O uso de dinheiro em espécie ainda é importante para os brasileiros, mas sua participação no mercado de pagamentos está diminuindo. Isso ocorre por diversos fatores, como a conveniência dos meios de pagamento digitais, a segurança e a facilidade de rastreamento.

A seguir, um resumo das principais mudanças no comportamento com dinheiro em espécie no Brasil nos últimos anos:

2019: Aumento da popularidade do Pix;
2020: Pandemia de COVID-19 intensifica o uso de meios de pagamento digitais;
2023: Uso de dinheiro em espécie para pagamento de contas cai para 69%;
2023: Uso de cartões de crédito e débito aumenta para 70%.

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