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Nova política monetária: Regime de metas de inflação passará por transformações; entenda

Governo estabelece metas mais amplas e prolongadas para controle da inflação.Saiba como a nova política monetária poderá impactar os juros e a economia do país

Haddad explicou que o regime de meta contínua entrará em vigor somente em 2025
Haddad explicou que o regime de meta contínua entrará em vigor somente em 2025 - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 29/06/2023, às 21h14 - Atualizado às 22h14

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Nesta quinta-feira (29), os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, revelaram em Brasília que o regime de metas de inflação passará por uma modificação a partir de 2025. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou por unanimidade o regime de meta contínua durante a reunião realizada.

O CMN decidiu manter as metas de inflação de 3% para 2024 e 2025, com a mesma margem de tolerância. Além disso, foi anunciada a meta de inflação para 2026, que será de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A principal mudança é que, a partir de 2025, o cumprimento da meta será avaliado em um prazo superior a um ano.

Para o ano atual, a meta de inflação foi mantida em 3,25%, também com uma tolerância de 1,5 ponto percentual. O regime de metas de inflação está em vigor desde 1999, com o CMN estabelecendo metas anuais para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para os anos seguintes.

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Haddad explicou que o regime de meta contínua entrará em vigor somente em 2025

Segundo Haddad, os detalhes sobre a implementação do novo sistema serão definidos em um decreto a ser emitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro adiantou que, na prática, o novo regime permitirá a verificação do cumprimento da meta em um período de 24 meses, conforme estabelecido pelo Banco Central.

O CMN é composto pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e se reúne mensalmente. Asdecisões costumam ser tomadas por consenso, mas em caso de divergências, são decididas por maioria de votos.

Segundo o ministro, o novo modelo é importante para o país, pois permitirá uma convergência mais rápida das políticas monetárias (definição dos juros) e fiscais (controle dos gastos públicos).

"Considerando tudo o que está acontecendo, a partir de agosto temos condições de realizar um corte consistente nas taxas de juros. Os indicadores estão mostrando uma convergência. Temos razões para nos preocupar com a desaceleração da economia. Queremos garantir para a sociedade um 2024 melhor do que 2023. A prática de juros na casa de 9% ao ano é algo que deve ser revisado pela sociedade, à luz dos indicadores", declarou Haddad.

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