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OMS revisa classificação da dengue: mais ênfase na gravidade clínica e sintomas específicos

Nova classificação visa melhorar o diagnóstico precoce e o manejo clínico dos casos de dengue. Revisão, que ocorreu em 2009, abandonou o termo “dengue hemorrágica”

Nova classificação visa melhorar o diagnóstico precoce e o manejo clínico dos casos de dengue
Nova classificação visa melhorar o diagnóstico precoce e o manejo clínico dos casos de dengue - Canva/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 26/02/2024, às 18h56

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) realizou uma revisão abrangente da classificação da dengue, destacando uma distinção mais clara entre os diferentes níveis de gravidade clínica e sintomas específicos. A revisão, que ocorreu em 2009, abandonou o termo “dengue hemorrágica”, reconhecendo que a hemorragia nem sempre está presente nos casos mais graves da doença.

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Segundo as novas diretrizes da OMS, a dengue é agora classificada em dengue sem sinais de alarme, dengue com sinais de alarme e dengue grave. Essa diferenciação visa uma melhor identificação e tratamento dos pacientes, além de fornecer orientações claras para profissionais de saúde e autoridades sanitárias.

A dengue sem sinais de alarme é caracterizada por febre persistente acompanhada de sintomas como náuseas, vômitos, dor de cabeça, dor no corpo, entre outros.

Nova classificação visa melhorar o diagnóstico precoce e o manejo clínico dos casos de dengue

Já a dengue com sinais de alarme inclui sintomas como dor abdominal intensa, sangramento de mucosas, letargia, hipotensão postural e aumento progressivo do hematócrito, geralmente observados após a queda da febre.

A dengue grave é identificada por sinais de choque ou dificuldade respiratória devido a extravasamento grave de plasma, sangramento intenso e comprometimento de órgãos como fígado e coração.

Essa nova classificação visa melhorar o diagnóstico precoce e o manejo clínico dos casos de dengue, especialmente em regiões onde a doença se tornou endêmica. O Brasil, que segue as diretrizes da OMS, adotou essas categorias para orientar as práticas de saúde pública relacionadas à dengue.

Com o aumento global da incidência de dengue e sua disseminação geográfica, é crucial uma abordagem mais precisa e detalhada para combater essa importante doença viral transmitida por mosquitos, principalmente pelo Aedes aegypti.

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