Projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi ligeiramente ajustada. O IPCA também está acima do centro da meta de 3% estabelecida pelo CMN
O projeto de Orçamento para o próximo ano foi encaminhado ao Congresso Nacional na tarde desta quinta-feira (31), trazendo poucas mudanças em relação às estimativas de crescimento econômico em comparação com os parâmetros da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que está em tramitação desde abril.
A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma dos bens e serviços produzidos, foi ligeiramente ajustada, de 2,34% para 2,26% em 2024. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como o índice oficial de inflação, também teve uma leve redução, passando de 3,52% para 3,3% para o próximo ano. Outros indicadores também foram revisados.
O projeto do Orçamento agora prevê que a Taxa Selic, que corresponde aos juros básicos da economia, encerrará 2024 com uma média de 9,8% ao ano, em contraste com a projeção anterior de 11,08% ao ano presente na LDO. Além disso, a previsão para o valor médio do dólar caiu de R$ 5,12 para R$ 5,02.
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O projeto também trouxe estimativas para os anos seguintes até 2027. Para 2025, a previsão de crescimento do PIB está em 2,8%, seguida por 2,4% em 2026 e 2,6% em 2027. Quanto ao IPCA, a projeção é de 3% para todos os três anos. Em relação à Taxa Selic, as previsões médias estão em 7,82% ao ano para 2025, 7,05% para 2026 e 7,06% para 2027. Atualmente, a taxa encontra-se em 13,75% ao ano.
Quanto ao IPCA, índice oficial de inflação, a projeção para o próximo ano está um pouco acima do centro da meta de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Conforme o conselho, uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual é permitida, o que significa que a inflação pode variar entre 1,5% e 4,5% em 2024 sem que a meta seja descumprida.
O texto do projeto de Orçamento enviado ao Congresso também incluiu previsões para outros indicadores, como o preço médio do barril de petróleo, as importações (excluindo combustíveis) com um aumento de 12,09%, e um crescimento de 5,69% na massa salarial nominal.
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