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PF desarticula esquema de falsificação de mel de abelha vendido em São Paulo e MG

Ação resultou no cumprimento de dezesseis mandados de busca e apreensão. Produtos eram vendidos como mel puro por valores que chegavam até R$ 60

Produtos falsificados como mel eram vendidos em São Paulo e Minas Gerais
Produtos falsificados como mel eram vendidos em São Paulo e Minas Gerais - Canva/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 21/02/2024, às 20h19 - Atualizado às 22h16

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Na manhã desta quarta-feira (21), cerca de 80 policiais federais participaram de uma ação para desmantelar uma organização criminosa envolvida na falsificação de mel em Minas Gerais. A operação, denominada Xarope II, teve como alvo uma rede suspeita de movimentar aproximadamente R$ 4 milhões com a venda de mel adulterado no ano passado.

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De acordo com informações da Polícia Federal, a ação resultou no cumprimento de dezesseis mandados de busca e apreensão na cidade de Campestre, localizada no sul do estado, a cerca de 40 quilômetros de Varginha. Os mandados foram expedidos pela Subseção Judiciária Federal de Poços de Caldas.

A investigação, que iniciou em 2021, revelou que os criminosos utilizavam açúcar invertido, um tipo de xarope de açúcar, para produzir falsos lotes de mel. Produtos eram vendidos como mel puro por valores que chegavam a até R$ 60, tanto em Minas Gerais quanto em São Paulo.

Produtos falsificados como mel eram vendidos em São Paulo e Minas Gerais

Para ocultar a fraude, o grupo falsificava registros do Sistema de Inspeção Federal (SIF) e, em alguns casos, adicionava favos de mel genuíno às embalagens. A operação contou com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar Rodoviária de Minas Gerais.

A adulteração de mel é uma prática recorrente na região sul do estado, segundo a Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais. O presidente da Confederação Brasileira de Apicultura e Meliponicultura (CBA), Sérgio Luiz Gonçalves Farias, ressaltou a importância das ações de combate a esse tipo de crime, destacando que a falsificação de mel prejudica a credibilidade do trabalho de mais de 350 mil criadores de abelhas e produtores de mel em todo o país.

Farias alertou para os impactos negativos das falsificações não apenas para os produtores, mas também para os consumidores, podendo até mesmo representar riscos à saúde pública. Ele recomendou que os consumidores busquem adquirir mel de fontes confiáveis, preferencialmente de apicultores locais com selos de inspeção dos órgãos competentes.

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