Economia segue a todo vapor com o aumento do PIB e governo já pensa em estender Estado de Calamidade para 2023; saiba mais detalhes
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2% no segundo trimestre deste ano em comparação ao ano anterior, impulsionado pelos benefícios sociais e a isenção de impostos. O PIB, que consiste na soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil, ficou em R$ 2,404 trilhões em valores correntes, a informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (1).
Quando comparado com o segundo trimestre do ano passado, o crescimento do PIB representa 3,2%. O número surpreendeu, já que era esperado o crescimento em apenas 0,9% sobre o primeiro trimestre e de 2,8% ao ser comparado ao mesmo período do ano passado.
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O PLP 18/2022 que limita a aplicação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, o gás natural, a energia elétrica, as comunicações e o transporte coletivo foi aprovado no Congresso Nacional e começou a ser aplicado nos estados no começo de julho deste ano.
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A proposta de lei que limitou a alíquota do ICMS, foi criada para conter a constante alta dos combustíveis, que foi o principal vilão e puxou a inflação dos meses anteriores à sua aprovação. Já no dia 1 de junho, o Distrito Federal publicou decreto limitando a cobrança em 18% da alíquota do ICMS para a gasolina e etanol, antes o percentual era de 27%. De acordo com o governador distrital, a perda para os cofres públicos é estimada em R$ 1,7 bilhão por ano.
Com a promulgação pelo Congresso Nacional em julho, da Emenda 123, popularmente conhecida como PEC Kamikaze, o valor mínimo do Auxílio Brasil passou de R$ 400 para R$ 600, o Auxílio Gás pago bimestralmente passa a ser de R$ 110. Além do PIX Caminhoneiros (BEm Caminhoneiro) e Auxílio para taxistas, ambos no valor de R$ 1 mil. O aumento e a criação novos auxílios irão durar até dezembro de 2022.
Para impulsionar esse crescimento, o ministério da Economia, Paulo Guedes, admitiu em evento realizado nesta quinta-feira (1) no Rio de Janeiro, que o governo estuda a prorrogação do estado de emergência como uma solução temporária para manter o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 em 2023.
“É evidente que vamos pagar. Tem uma situação temporária. Se a guerra da Ucrânia continua, prorroga o estado de calamidade e paga os R$ 600. Agora, se acabou a guerra, precisa de uma solução estrutural permanente”, explicou o ministro em publicação do Metrópoles.
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