Além da privatização da Petrobras e da Pré-Sal, o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou que dará prioridade para o processo de desestatização da Eletrobras
Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 12/05/2022, às 14h13
Um dia após tomar posse como novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida entregou, nesta quinta-feira (12), ao ministro da Economia, Paulo Guedes, um pedido para estudar formas de privatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), a estatal responsável por comercializar o óleo e o gás extraídos da camada pré-sal.
Com o documento em mãos, Guedes disse que irá encaminhar o pedido de estudo para a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos. A pasta irá analisar a viabilidade da privatização das duas estatais.
“O Adolfo [Sachsida], ministro de Minas e Energia, me entrega isso hoje e encaminho imediatamente à Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos para que ela faça uma resolução Ad referendum e inicie os estudos. Isso deve ser feito hoje mesmo e vamos dar sequência aos estudos para a PPSA e, depois então, para o caso da Petrobras”, destaca o ministro da Economia.
Ontem mesmo, Sachsida comentou que a prioridade é dar prosseguimento ao processo de capitalização da Eletrobras, mas que colocará em prática o mais rápido possível os estudos para a privatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A.
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Inclusive, ele antecipou que seu primeiro ato como ministro seria solicitar a Guedes, presidente do conselho do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), a inclusão desses novos estudos de privatização.
Além de prometer estudos sobre a privatização da Petrobras e da Pré-Sal, Sachsida fez um discurso destacando sobre o papel do Brasil na questão energética no mundo.
Ele afirmou que a geopolítica atual, sobretudo com o conflito entre Rússia e Ucrânia, pode provocar uma nova realocação da produtividade mundial de energia e que o Brasil pode se beneficiar com isso. Mas o país ainda deve passar por medidas estruturais.
O novo dirigente declarou também que o Brasil é um importante ator quando se refere a segurança energética e que o país se orgulha de possuir fontes de energia limpa e sustentável.
*com informações da Agência Brasil
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