Apesar do aumento do salário médio do brasileiro no mês agosto, ele ainda está mais baixo que o rendimento médio de agosto de 2021
A pandemia de covid-19 e a inflação foram a grande pedra no sapato dos brasileiros nos últimos dois anos. Os salários perderam força e a capacidade de compra reduziu. Entretanto, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que o rendimento médio do trabalhador brasileiro foi de R$ R$ 2.713, 123% acima do salário mínimo.
Segundo o IBGE, o crescimento da remuneração média do brasileiro foi de 3,1% em relação ao trimestre anterior, apesar de mostrar estabilidade na comparação anual.
No trimestre móvel encerrado em maio, o rendimento médio do brasileiro era de R$ 2.632.
Mesmo com a inflação superando os dois dígitos durante boa parte de 2022, o salário médio de 2021 (R$ 2.730) ainda é um pouco maior do que o atual.
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“Quanto ao rendimento médio real habitual (R$2.713), frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,2%, ou mais R$ 123), Indústria (4,4%, ou mais R$ 111), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,5%, ou mais R$ 77) e Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,5%, ou mais R$ 205). Os demais grupamentos não tiveram variação significativa”, diz o IBGE.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, a remuneração teve crescimento na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (9,5%, ou mais R$ 158), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (5,2%, ou mais R$ 110) e Serviços domésticos (2,9%, ou mais R$ 30).
Por outro lado, o salário reduziu no grupamento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (7,7%, ou menos R$ 315).
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“Esse crescimento está associado, principalmente, à retração da inflação. Mas a expansão da ocupação com carteira assinada e de empregadores também é fator que colabora”, explica a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy.
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