A proposta prevê a inauguração de três unidades ainda no segundo semestre deste ano, em caráter provisório. Custo inicial do projeto de expansão é estimado em R$ 2 bilhões
O Sesc de São Paulo anunciou um plano de expansão, que contempla a abertura de 11 novas unidades e a ampliação de outras oito em todo o estado. O projeto pretende levar a oferta cultural e de lazer do Sesc a um número maior de pessoas, alcançando regiões ainda não atendidas e bairros específicos da capital.
A expectativa é de que a área construída seja aumentada em um terço, chegando a aproximadamente 1 milhão de metros quadrados. A proposta prevê a inauguração de três unidades ainda no segundo semestre deste ano, em caráter provisório.
Essas unidades serão localizadas na antiga sede do Mappin, na Praça Ramos de Azevedo, no Sesc 14 Bis, que ocupará o espaço onde funcionava a Fecomércio e incluirá o renomado Teatro Raul Cortez, e no Sesc Casa Verde, que será instalado no antigo endereço da Riachuelo na zona norte da cidade.
Em uma coletiva de imprensa, o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, ressaltou a importância de alcançar um público maior e oferecer uma programação cultural diversificada.
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A expansão também contempla diversos espaços na capital paulista, com destaque para o Sesc TBC, que será instalado no histórico Teatro Brasileiro de Comédia, localizado no centro da cidade. Além disso, estão previstas unidades em Pirituba, São Miguel Paulista e Sapopemba. A expansão também envolve a construção de espaços definitivos para substituir as unidades que atualmente funcionam de forma provisória, como o Sesc Parque D. Pedro II, no centro, e o Sesc Campo Limpo, na zona sul.
Além das unidades na capital, o Sesc planeja inaugurar uma unidade em São Bernardo do Campo, na região metropolitana, e em Franca, Limeira e Marília, no interior do estado. Outras cidades, como Mogi das Cruzes, Osasco, Taubaté, Registro, Ribeirão Preto e Presidente Prudente, também estão nos planos de expansão, com a construção de novos espaços ou a ampliação das instalações já existentes.
O custo inicial para a implementação desse ambicioso projeto de expansão é estimado em R$ 2 bilhões, podendo chegar a R$ 6 bilhões ao longo dos próximos 10 anos. O Sesc São Paulo tem liderado uma campanha contra a medida provisória que destina recursos para a Embratur, alegando que isso seria ilegal e abriria precedentes para interferências na verba do Sistema S.
Enquanto aguarda a votação no Senado, o Sesc continua a mobilização e conta com o apoio de milhares de pessoas, que assinaram um abaixo-assinado virtual em defesa da instituição.
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