A taxa de desemprego apresentou os melhores resultados desde o ano de 2015, com destaque para o aumento dos empregos formais
O Brasil atingiu o menor nível de taxa de desemprego nos últimos nove anos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego encerrou o trimestre terminado em setembro em 7,7%, marcando o patamar mais baixo desde 2015.
Este resultado se deve a uma combinação de fatores econômicos e sociais que impulsionaram o mercado de trabalho brasileiro. Uma das principais razões é o notável crescimento no número de empregos formais. Comparado ao trimestre anterior, a ocupação no mercado de trabalho teve um avanço de 0,9%, o que equivale a quase 1 milhão de pessoas a mais empregadas no país.
Dentre essas novas contratações, mais de 50% foram realizadas com carteira de trabalho assinada, o que representa um aumento na segurança e estabilidade laboral para esses trabalhadores.
A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, ressalta que este crescimento foi particularmente forte no setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
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Esse segmento absorveu 420 mil novos trabalhadores, com os serviços financeiros e a locação de mão de obra se destacando como motores deste crescimento. Além disso, este setor contribuiu de maneira significativa para o aumento das contratações formais.
No entanto, é importante notar que apesar deste impressionante crescimento no emprego formal, a informalidade ainda é uma realidade marcante no mercado de trabalho brasileiro. Cerca de 39 milhões de pessoas ainda se encontram em situações de trabalho informal, o que evidencia a necessidade contínua de políticas que promovam a formalização e proteção dos direitos dos trabalhadores.
Outro destaque foi o setor de administração pública, que registrou um aumento de 207 mil ocupados no trimestre. Este crescimento pode ser atribuído, em parte, a um movimento sazonal do setor público.
Na comparação anual, os setores que mais se destacaram em termos de aumento de ocupados foram a administração pública, com um incremento de 685 mil ocupados, seguido pelo setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com um aumento de 617 mil ocupados.
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