Poucos sindicatos estão revisando a remuneração dos servidores.
Poucas carreiras e classes de servidores públicos do Estado de São Paulo estão sendo representadas por suas entidades de classe (associações e sindicatos) no cumprimento da Lei nº 12.391 de 23 de maio de 2006, que determina a revisão anual de remuneração dos servidores públicos da administração direta e autarquias do Estado.
Algumas, por conta da política de abonos e gratificações, não têm recebido de seus associados apoios para fazer valer essa revisão numa data-base em data única para todo o funcionalismo estadual. Essa estratégia de abonos e gratificações habitualmente incentivadas na gestão de Gabriel Chalita na Secretaria da Educação estadual tirou o vigor para o processo de lutas dos servidores, pois temem perder essas concessões do poder público numa simples falta não justificada ao serviço.
No âmbito do Judiciário, os servidores persistem lutando por seus direitos e têm sido assistidos pelas suas entidades de classe. Essas estão se esforçando “ao máximo pela construção e organização de um movimento reivindicatório e de protesto”, cujo objetivo é a implantação de uma política salarial justa e igualitária.
Dirigentes das entidades representativas do Judiciário percorreram durante o mês de setembro cerca de 15 mil quilômetros, visitando comarcas e prédios regionais da capital visando esclarecer o quadro associativo sobre o descumprimento da data-base e, por consequência, a revisão anual da remuneração.
As diversas assembleias organizadas pelas entidades (e a última em 2 de outubro) atestam a enorme disposição dos servidores no cumprimento da data-base e, obviamente, no pagamento da revisão da remuneração.
Siga o JC Concursos no Google NewsMais de 5 mil cidades no Brasil!
+ Mais Lidas
JC Concursos - Jornal dos Concursos. Imparcial, independente, completo.