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A reta final para a prova de fiscal de rendas

Com exames marcados para agosto, especialista dá dicas sobre o preparo físico e mental dos candidatos.

Redação
Publicado em 10/07/2009, às 15h04

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Desde o dia 24 de junho, estão abertas as inscrições para o concurso da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz/SP) que oferece 600 oportunidades para o cargo de agente fiscal de rendas. Na hora de se inscrever, é preciso optar por uma área específica de atuação: gestão tributária (475 vagas) ou tecnologia da informação (125 vagas).

A primeira boa nova deste processo é o grau de escolaridade exigido pela secretaria. Em ambos setores, basta ter graduação superior completa em qualquer curso para concorrer a uma das chances. A segunda diz respeito ao salário, que, de acordo com o edital, corresponderá a R$ 6.806,25.

Diante de tão bons motivos, é mais que natural que muitos concurseiros experientes ou em início de jornada tentem conquistar sua vaga neste órgão paulista. Eis então a notícia não muito agradável como as anteriores: o concurso será dividido em três provas (conhecimentos gerais, conhecimentos básicos e conhecimentos específicos) e o conteúdo programático não pode ser considerado dos mais fáceis. Além dos conteúdos específicos para cada área, português, matemática/ estatística, informática, raciocínio lógico, inglês, direito, direito tributário, legislação tributária de São Paulo, contabilidade geral, auditoria e administração também serão cobrados nas avaliações.

Só para se ter uma ideia, é possível traçar um paralelo com as famosas seleções da Receita Federal. “O concurso da Receita é o sonho de consumo de muitos servidores e profissionais e envolve competição nacional, mas os níveis de dificuldade são parecidos. Pelo número atual de vagas e por ser estadual, a seleção da Sefaz/SP tende a ser um pouco mais fácil de se passar”, afirma Ricardo Ferreira, escritor, professor de cursos preparatórios, ex-fiscal de rendas da Sefaz de São Paulo e atualmente fiscal da Secretaria Municipal de Fazenda do Rio de Janeiro.

No entanto, a euforia não deve ser substituída pelo desânimo, como confirma Ferreira. Para ele, uma qualidade essencial dos aprovados é a determinação para estudar muitos assuntos diferentes sem desanimar. “Concurso da área fiscal é para generalista. Não basta ser bom em algo, pois a principal característica é ter conhecimento razoável de disciplinas que não se relacionam diretamente”.

Paixão pelo estudo – O professor ressalta a importância da qualidade do estudo, já que, em sua visão, é preciso estudar com paixão e não por obrigação. Este envolvimento emocional, garante Ferreira, pode ser estimulado ao se pensar, por exemplo, no salário oferecido pelo concurso e o que isto poderá proporcionar ao concorrente, como a aquisição de um carro novo ou um apartamento, a programação de viagens etc.

Especialmente em relação ao processo da Sefaz/SP, cujos exames estão marcados para os dias 15 e 16 de agosto, o professor dá algumas dicas. De acordo com ele, nesta reta final, o candidato deve pautar seu estudo na resolução de questões de provas anteriores elaboradas pela organizadora e apenas buscar os livros para tirar dúvidas nas matérias em que não possui um bom desempenho.

Para Ferreira, também deve haver mais dedicação às disciplinas de maior peso, ou seja, as matérias previstas na avaliação de conhecimentos específicos com peso 2. 

Nesta seleção, a nota mínima exigida não será por disciplina e sim por prova – mínimo de 40% do total de pontos a cada exame e mínimo de 50% do total geral de pontos. Assim, deve-se nivelar os estudos. “Muitos candidatos obtêm notas excelentes, mas não conseguem nota mínima por prova. Outros conseguem passar em todas as provas, mas alcançam pontuação total muito baixa”, explica o professor.

A organizadora – A responsável pelo concurso da Sefaz é a Fundação Carlos Chagas. De acordo com o professor, os exames desta organizadora não são elaborados para reprovar em massa, ao contrário, possuem questões claras e acessíveis. “É preciso estar bem atento para não errar coisas óbvias. Isto é mais importante que acertar perguntas muito difíceis ou absurdas”, afirma.

Segundo Ferreira, as bancas sempre escolhem uma ou duas disciplinas para dificultar a vida dos concorrentes. Mesmo não havendo eliminação por disciplina, o professor aposta que as perguntas sobre contabilidade geral e matemática/ estatística podem provocar algumas surpresas. Ele também relembra o último concurso do órgão, que trouxe algumas “pegadinhas” baseadas em situações práticas na prova de legislação tributária. Por isso, não custa nada redobrar a atenção com tais matérias.

Maratona – Além do conhecimento exigido, também é preciso ter um bom preparo físico e muito controle emocional para encarar a maratona de testes que acontecerão em três turnos diferentes: sábado à tarde, domingo de manhã e domingo à tarde. Saber lidar com o tempo de prova se torna outro ponto imprescindível, já que é comum um candidato não conseguir resolver todos os problemas no período estipulado para o exame. Para Ferreira, as questões menos complexas devem ser resolvidas primeiro. “É preciso resistir à tentação de resolver as perguntas na ordem em que aparecem”.

Para finalizar, o professor aconselha os concurseiros a resolver simulados, nos cursinhos ou até em casa. Entretanto, ele lembra que é fundamental impor regras semelhantes as que estão presentes nos concursos.  


Talita Fusco/SP

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+ Resumo do Concurso SEFAZ

SEFAZ
Vagas: Não definido
Taxa de inscrição: Não definido
Cargos: Não definido
Áreas de Atuação: Não definido
Escolaridade: Não definido
Faixa de salário:
Organizadora: O próprio órgão

+ Agenda do Concurso

10/07/2010 Divulgação do Resultado Adicionar no Google Agenda

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