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Algumas boas razões para ser ético

É preciso saber e reconhecer que, no decorrer do seu dia a dia você está no processo de desvendar o que será sua conduta ética.

Redação
Publicado em 30/03/2012, às 16h51

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Luiza Ricotta
O que mantém a sua posição ética é a sua permanência, associada ao conjunto das suas ações e não especificamente a uma conduta. O apelo para deixar de ser ético é grande frente às ofertas de que poderá conseguir algo de modo mais rápido e privilegiado. Quem não quer isso? Mais que conquistar rapidamente uma posição, a falta da ética está na forma de se conquistar a oportunidade. Sim, essa é a mercadoria de troca. Os que vendem ilusões vão sempre utilizar como moeda de troca a “oportunidade” como forma da conquista. Naturalmente que agir sem ética refere-se a ter uma conduta que lhe privilegia, ou seja, você pensa que ganha, e certamente que sim, no entanto prejudica outras ou outras pessoas bem como a natureza e o seu ambiente. É quase como que pensarmos na condição da “ética própria”, o que não existe. É a condição onde você ganha em determinada situação sem se importar pelo modo como foi conquistado.  A ética não existe quando provoca danos a outras pessoas, quando se lesa e corrompe o caminho natural (a si próprio, ao outro e a natureza), o que tem repercussões na pessoa. Neste caso o pensamento antiético lhe induz a querer o que está sendo ofertado e que será fácil atingir sem que perceba que está ao mesmo tempo prejudicando a si próprio (pela forma corrompida que tem que atuar) e a “oportunidade” de muitos outros (mesmas condições para todos). Quando as oportunidades deixam de ser destinadas a todos, elas não são democráticas e ferem o princípio da dignidade, fazendo com que muitos sejam excluídos do processo do qual você faz parte.Quando a conquista é legítima, o lugar alcançado passa a ser incontestável pela conduta e atitudes tomadas no decorrer do que se almeja e deseja conquistar.Não vejo forma mais democrática quando se trata de pensar em conquistar seu cargo via concurso público, pois todos têm a mesma chance e basta que para isso galguem a sua trajetória da forma correta – o que implica agir de forma legítima, passando pelas transformações que vão ocorrendo na medida em que você se prepara e vive seu processo de aprovação.A ferramenta a ser utilizada para isso será o seu bom senso, a educação das suas vontades, que é o exercício pleno da descoberta do que é ético e do que não é. E a consciência de que “não se pode ter tudo ou ser tudo”.É preciso saber e reconhecer que, no decorrer do seu dia a dia você está no processo de desvendar o que será sua conduta ética. Ela não é algo estanque e sim para ser praticado. E o modo para fazer isso ocorrer é refletir a respeito do que não lhe prejudica, nem ao outro, respeitando o que está a sua volta, seu ambiente e a própria natureza como um todo.Lembre-se que o que tem a ganhar é mais do que o sentido ético possa oferecer: a vida vivida de uma forma plena, sem problemas graves que comprometam sua idoneidade, sua moral e sua personalidade, pois aquele que burla ultrapassando limites que interessam unicamente a si, além de perder a sua paz, compromete a sua saúde psíquica ao poder manter sua falsa posição.
Luiza Ricotta é psicóloga e professora universitária. Autora do livro Preparação Emocional em Concursos Públicos: equilíbrio e excelência. Você pode conhecer também o tema através das vídeo-aulas de Preparação Emocional na área VIP para assinantes do www.jcconcursos.com.br. Twitter: @luizaricotta.

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