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TJ/SP: quantidade de vagas não deve ser preocupação

O órgão costuma chamar uma quantidade infinitamente maior de aprovados que o número de vagas disponibilizado no edital

Redação
Publicado em 21/09/2012, às 15h58

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Paulo de Freitas

O concurso para o cargo de escrevente técnico judiciário do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo é uma das excelentes oportunidades para esse segundo semestre. A publicação do edital está agitando os concurseiros de plantão. A euforia se justifica por causa dos vencimentos atraentes e da escolaridade exigida. Afinal, não é sempre que aparece um concurso com vencimentos de R$ 3.355,36, acrescidos de auxílios alimentação, saúde e transporte. No final, o funcionário pode desembolsar cerca de R$ 4.000. Nada mal para um concurso que exige apenas o ensino médio (antigo 2º grau).

Estive conversando e recebi e-mails de diversas pessoas interessadas neste concurso.  Muitas delas, principalmente as que residem no interior do Estado acharam que a quantidade de vagas oferecida foi pequena. Para a região de Campinas, maior cidade do interior paulista, por exemplo, foram disponibilizadas 40 vagas. Em Guarulhos, na Grande São Paulo, foram reservadas 20 vagas. Na capital, os interessados estarão concorrendo a 300 vagas.

Tanto a capital, como Guarulhos e Campinas são sedes das regiões administrativas do Tribunal de Justiça de São Paulo. São regiões muito populosas e, por isso, talvez merecessem uma oferta maior de vagas. No entanto, quero tranquilizar os leitores informando que o TJ costuma chamar uma quantidade infinitamente maior de aprovados que o número de vagas disponibilizado no edital. Foi assim nos últimos concursos promovidos pelo órgão e a tendência é que continue dessa forma.

Para comprovar o que estou dizendo, vamos aos números. No último concurso para a Comarca de Guarulhos, realizado em 2010, foram oferecidas 51 vagas e 125 candidatos aprovados foram chamados para assumir o cargo. No caso de Campinas, cujo último concurso também foi em 2010, o edital disponibilizou 42 vagas. Na última chamada para tomar posse do cargo, foi convocado o candidato que ficou na 149ª colocação. Ou seja, foram convocados quase o triplo de candidatos aprovados em relação à oferta de vagas apontada no edital.

No concurso da capital, a quantidade de candidatos convocados em relação ao número de vagas oferecidas foi ainda mais expressiva. A seleção, realizada no mesmo ano de Campinas e Guarulhos, prometia 300 vagas para o cargo. Nesse caso, foram convocados mais de 1.350 candidatos aprovados. Ou seja, surgiram mais de mil vagas além do prometido durante a validade do concurso, que foi de um ano prorrogável por mais um.

Minha intenção em apresentar esse número acima é incutir na cabeça do candidato que ele não deve ficar preocupado ou até desanimado com as vagas proporcionadas no edital de abertura do concurso. A maior preocupação deve ser com a preparação, com os estudos. De acordo com o edital, as provas objetivas estão previstas para o dia 2 de dezembro. O candidato tem quase três meses para intensificar a preparação. Todos os esforços devem estar dirigidos a um ótimo desempenho nas provas. O ideal é conseguir a classificação dentro do número de vagas oferecidas ou muito próximo dessa meta para que haja reais chances de ser chamado para assumir o cargo.

É bom não esquecer que os aprovados na primeira etapa estarão habilitados para a prova prática de digitação. Por isso, reserve um tempo dos estudos para treinar nos teclados porque essa fase é eliminatória. Não adianta nada gabaritar nas provas objetivas e não conseguir o mínimo exigido na prova prática.

Paulo de Freitas é jornalista e funcionário público. Tem mais de 14 anos de experiência na área de concursos públicos. E-mail: paulokassaco@ig.com.br.

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