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O poder do pensamento positivo na vida do concurseiro

Muitos alunos devem aprender para combater o desânimo que, às vezes, invade a mente, especialmente depois de eventual insucesso num concurso para o qual se prepararam com afinco e em que esperavam ser aprovados, quase com certeza

Redação
Publicado em 14/06/2012, às 14h34

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Wilson Granjeiro

O feriado da última quinta-feira deu-me a oportunidade de ler e refletir sobre um tema que é sempre importante para mim, tanto na vida pessoal quanto na atividade profissional: os caminhos que trilhamos para alcançarmos os nossos objetivos, ainda que sejam mais longos e tortuosos, nos conduzem à inigualável sensação de vitória quando o objetivo é conquistado.

É o que muitos dos nossos alunos devem aprender para combater o desânimo que, às vezes, invade a mente, especialmente depois de eventual insucesso num concurso para o qual se prepararam com afinco e em que esperavam ser aprovados, quase com certeza. Se isso está acontecendo com você que lê agora este artigo, trate de dar a volta por cima e voltar aos estudos com ainda mais disposição. É a única maneira de superar maus momentos como esse e alcançar aquele objetivo de que falei há pouco: a vitória completa e definitiva com a aprovação em concurso púbico.

Sempre que trato desse tema gosto de recordar minha experiência pessoal. A reprovação no primeiro concurso que prestei, para o Banco do Brasil, foi fundamental para que, um pouco mais tarde, fosse aprovado em outros oito concursos e construísse uma carreira de dezessete anos no serviço público, antes de me tornar empreendedor do ramo, como sou hoje. Porque digo que essa reprovação foi fundamental para meu futuro? Porque eu soube extrair da experiência seus aspectos positivos. Aprendi o que tinha de aprender para não voltar a cometer os mesmos erros nos concursos seguintes.

Aliás, esta é uma característica da minha personalidade que acredito ser uma das razões do meu sucesso profissional: em qualquer situação, mesmo a mais negativa, enquanto até meus colaboradores mais próximos parecem ver uma derrota, eu extraio uma lição que acabará tornando aquele episódio positivo para nós. Assim, tudo acaba dando certo. É uma maneira de encarar a vida que trago, tenho certeza, no meu genes, uma herança de meu pai, que saiu do interior do Nordeste para tentar a sorte em Brasília nos anos sessenta e jamais desistiu desse objetivo, mesmo quando tudo parecia dar errado.

Essa atitude positiva frente a tudo que acontece na vida é fundamental para quem está estudando para concurso público. Hoje em dia, damos a ela o nome de motivação, palavra moderna para ajudar na solução de situações do dia a dia que precisamos enfrentar a cada momento. Grandes homens já falaram e escreveram sobre isso, e acho que vale a pena expor alguns desses conceitos. Benjamin Franklin, por exemplo, disse: “Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença.” Para quem não sabe, Franklin foi um dos homens mais importantes de seu tempo. O norte-americano viveu de 1706 a 1790 e, além de diplomata, filósofo e escritor, foi um dos líderes da independência do seu país e cientista que inventou o para-raios. Portanto, sabia muito bem o que estava dizendo. Também se atribui a ele – sem comprovação – o dito popular: “Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje”. Sejam ou não palavras de sua autoria, esse provavelmente é o melhor conselho que se pode dar a quem deseja alcançar o sucesso em qualquer empreitada. De qualquer modo, Franklin afirmou, mesmo, que “o caminho dos preguiçosos é cheio de obstáculos, ao passo que o do diligente não tem quaisquer embaraços”.

Com frequência, e sem razão evidente, as pessoas adiam decisões importantes, como a de começar um curso de preparação para concurso público. Elas querem estudar, querem se preparar, querem prestar o concurso, querem ser aprovadas, mas, inexplicavelmente, ficam adiando a decisão e acabam perdendo a oportunidade. Como se diz no Rio Grande do Sul, deixam o cavalo passar encilhado, aparentemente ignorando que ele nunca mais voltará para ser montado.

Mas o motivo dessa falta de ação é simples: medo. Medo do fracasso. Medo da dor. Medo da rejeição. Às vezes, temos medo de atitudes simples, como pegar um avião, ou de ações grandes, como tomar uma decisão. Afinal, e se tomarmos a decisão errada? E se cometermos um erro impossível de desfazer? Não importa do que temos medo, uma coisa é sempre verdade: com o tempo, a dor de não ter tomado uma atitude se torna pior do que o medo de agir. Parece que estamos carregando um tumor gigante.

Em resumo, é melhor pagar para ver do que ficar à toa na vida, esperando a banda passar sob a nossa janela. Temos de cometer nossos próprios erros para aprender nossas próprias lições, conscientes de que o saber é melhor do que o ponderar, que o despertar é melhor do que o sonhar. E que mesmo a maior falha, mesmo o pior erro possível, é melhor do que nunca tentar nada.

Se você, caro leitor e concurseiro, levar em consideração os conselhos destas poucas linhas, começará a trilhar o caminho certo, o caminho da vitória e da aprovação no seu próximo concurso público, que lhe dará o direito e a felicidade de ocupar, o mais breve possível, o seu FELIZ CARGO NOVO!

J. W. Granjeiro é Diretor-Presidente do Gran Cursos; coordenador do Movimento pela Moralização dos Concursos - MMC. www.professorgranjeiro.com. Twitter: @jwgranjeiro.

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