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Dicas de língua portuguesa para a Polícia Civil

As figuras de linguagem são usadas para exprimir os pensamentos da pessoa que escreve, a fim de comover, surpreender, fazer o leitor rir ou refletir sobre algo

Redação
Publicado em 25/01/2012, às 12h21

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Sandra Ceraldi Carrasco

As figuras de linguagem são usadas para exprimir os pensamentos da pessoa que escreve, a fim de comover, surpreender, fazer o leitor rir ou refletir sobre algo. Nos concursos, são questionadas em textos ou trechos literários. Por isso, nesta edição, apresentarei algumas explicações e exemplos das figuras de linguagem mais comuns em seleções públicas. Acompanhe as dicas e tenha sucesso em sua prova!

- Antítese: uso aproximado de termos opostos. Exemplo: “Os Jardins têm vida e morte”. (Cecília Meireles).

- Elipse: omissão de uma palavra que, apesar de não exposta, pode ser identificada por quem lê. Exemplo: Viajaremos amanhã.  Omissão de nós, daí a classificação de sujeito elíptico.

- Zeugma: Ele estava de casaco de frio; ela, de casaco de pele! (omissão do verbo “estava”, representado pela vírgula).

- Eufemismo: figura usada para suavizar uma expressão brusca. Exemplo: Ele passou dessa para uma melhor! (em vez de morreu ou faleceu).

- Hipérbole: expressão de exagero usada para dar ênfase em alguma informação. Exemplo: Eu me matei de estudar hoje!

- Ironia: expressão usada para dar ideia contrária ao que se pensa. Exemplo: Sim, você é realmente muito carinhosa. (expressão para uma pessoa totalmente brusca).

- Metáfora: relação entre duas palavras, na qual uma substitui a outra e forma significações semelhantes. Exemplo: Você é o sol de minha vida e a esperança de meu futuro! (Você é como o sol/ esperança – afirmação extraída de uma comparação).

- Personificação ou prosopopeia: atribuição de ações a seres inanimados. Exemplo: A xícara falou para o bule: o que aconteceu, por que este bico deste tamanho? (xícara e bule são serem inanimados).

- Pleonasmo: figura redundante em frases e versos, usada para reforçar uma ideia. Pode ser literário, considerado correto na língua portuguesa, ou vicioso, que é inadequado e deve ser evitado na fala e escrita. Exemplo literário: Ao rapaz, a prova lhe interessa. (repetição de “ao rapaz” por “lhe”). Exemplo vicioso: A canja de galinha está saborosa. (canja só pode ser de galinha).

Sucesso!

A professora Sandra Ceraldi Carrasco é consultora e especialista em língua portuguesa, autora de livros e periódicos na área. Há mais de 20 anos ministra cursos e palestras, com índice recorde de aprovação. Seu mais recente trabalho aborda de forma prática o Acordo Ortográfico. Atualmente é coordenadora do curso preparatório IPA. Contato: professora.sandracarrasco@uol.com.br.

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