Segundo informações do poder executivo, a suspensão do reajuste dos foi uma medida negociada para ter um socorro financeiro a estados e municípios
Nesta quinta-feira (20), os deputados irão se reunir, às 15 horas, para analisar vetos presidenciais rejeitados pelo Senado ontem (19). Entre eles, trecho de veto que reintroduz, na Lei Complementar 173/20, a possibilidade de reajuste salarial para servidores civis e militares de estados e municípios que atuem diretamente no combate à pandemia do novo coronavírus e também para integrantes das Forças Armadas.
Os senadores rejeitaram esse veto por 42 votos a 30. Como obteve mais do que o mínimo necessário no Senado (41 votos), o veto poderá ser derrubado pelo Congresso se obtiver apoio de, pelo menos, 257 deputados.
A suspensão de reajustes até 2021 foi exigida pelo Poder Executivo em troca do socorro financeiro de R$ 125 bilhões aos entes federativos em razão da pandemia.
"Esse veto trata de reajustes durante a pandemia, envolve militares e algumas categorias, está havendo negociação para discutirmos mesmo que não tenha acordo", disse o deputado Coronel Armando (PSL-SC).
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Líder do governo no Congresso, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO) salientou que o impacto financeiro da derrubada do veto poderá prejudicar outras ações de combate ao coronavírus. "Talvez estejamos impossibilitando a população do Brasil inteiro de receber a possível sexta parcela do auxílio emergencial", afirmou.
*reprodução Agência Câmara de Notícias
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