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Como tirar mais proveito das aulas preparatórias?

Para poder ter o melhor desempenho possível nos estudos é preciso conhecer profundamente seu nível de preparação

Redação
Publicado em 30/01/2013, às 15h36

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Marco Antonio Araujo Junior

Quem opta por ingressar numa carreira pública e se matricular em um curso preparatório precisa se programar e tirar o máximo proveito do curso que vai fazer.

É de extrema importância que o candidato tenha como quesito de decisão na escolha de uma instituição para o curso preparatório a relevância dessa instituição nos concursos, ou seja, é importante pesquisar os antecedentes da escola e verificar se ela dispõe de cursos específicos para o seu tipo de concurso.

Para poder ter o melhor desempenho possível nos estudos é preciso conhecer profundamente seu nível de preparação para a carreira almejada e as suas capacidades, tanto físicas quanto mentais.

O candidato vai perceber que o espírito dessa nova situação é ter foco e disciplina para adaptar-se ativa e produtivamente a uma rotina de estudo de alto rendimento e, assim, manter desde o início o ritmo dessa nova etapa de ascensão no saber.

Não existe fórmula mágica para passar. Qualquer pessoa tem condições de passar no concurso público que almeja, basta foco, disciplina e persistência.

Vamos aos pontos importantes para o candidato obter maior índice de aproveitamento do conteúdo disponibilizado nos cursos preparatórios:

1. Aproveitar o tempo das aulas: é muito importante que o candidato esteja em sala desde o início da aula, primeiro porque aquele que chega depois do início da aula tem dificuldade de acompanhamento como um todo e, em segundo lugar, porque geralmente quem chega atrasado causa certa perturbação e pode prejudicar a exposição e o andamento da aula já iniciada. Importante ressaltar que é preciso levar livros e material de apoio recomendados pelo professor, assim como o texto que serviu para a preparação da aula e o material para apontamentos.

Os cursos preparatórios são pedagogicamente estruturados conforme os editais dos concursos e disponibilizam exercícios baseados na respectiva banca organizadora de cada certame – esse é um diferencial importante. O candidato matriculado em cursos preparatórios estuda diariamente, ainda que não disponha de muito tempo, além de ter o material de estudo adequado, o qual, na maioria das vezes, é elaborado pelo próprio professor ou curso. Outra vantagem de estar em um bom curso é o convívio com pessoas também focadas no estudo, o que tende a ser motivador, além de possibilitar a troca de experiências e conhecimento.

2. Estabelecer horário para revisões das aulas e testes de provas anteriores à carreira pretendida: É necessário ao candidato que, ao fazer revisões, procure questionar o assunto da aula e responder às questões sobre o assunto exigidas em provas anteriores. Quando o concurseiro se prepara para a aula, o trabalho de revisão torna-se fácil e não toma muito tempo.

O método de revisão deve ser fracionado em duas etapas e com seu programa de horários reservados para cada etapa do estudo. A primeira revisão é a imediata; consiste na revisão que se faz da aula anterior, antes da aula subsequente. Uma das principais necessidades de um concurseiro é a realização de simulados. Toda disciplina estudada deve ser praticada, ou seja, terminou a bateria de estudos, tente resolver uma prova de anos anteriores ou os simulados do cursinho preparatório. Toma pouco tempo, porque o processo de esquecimento ainda não se desencadeou. Para matérias mais densas, aquelas que têm mais peso no edital, seria interessante que a revisão consistisse na elaboração sumária do assunto com o auxílio da bibliografia, leis e dos apontamentos de classe. A segunda etapa é a de revisões globalizadoras ou integradoras. As aulas segmentam os assuntos em temas, em itens e subitens, de acordo com os preceitos da pedagogia e a sequência lógica dos conceitos e matérias. Restará ao candidato o trabalho de síntese, reunificação e integração das partes no todo. Este importantíssimo trabalho de revisão globalizadora é o mais eficiente recurso de organização da aprendizagem e a mais válida preparação de provas e exames.

3. Materiais específicos de estudo são essenciais! Atualmente, existem editoras especializadas na preparação de materiais de qualidade destinados ao estudo para concursos públicos. O material deve estar em conformidade com o edital da carreira pretendida pelo candidato, pois existem metodologias de estudo adequadas aos conteúdos programáticos das diversas carreiras públicas. Os autores, conduzidos pela editora, elaboram livros completos e concisos, didáticos, sistematizados e escritos em linguagem clara e direta. Especialmente nos concursos para ingresso nas carreiras jurídicas, quando há assuntos controversos, são expostas as diversas posições da doutrina e da jurisprudência, com destaque para as orientações do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), quando existentes.

Escolher um material focado na carreira, portanto, é fundamental. O importante é procurar apostilas que tratem especificamente do concurso escolhido (ex.: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal etc.).

Um valor agregado aos estudos nos cursos preparatórios é que o candidato é orientado a montar sua própria grade de estudo para os fins de semana. Importante destacar também que, uma vez matriculado, o candidato tende a apropriar-se dos conceitos e das informações transmitidas pelo professor com mais facilidade, por meio da interação e solução imediata de dúvidas. É bastante comum a criação de grupos de estudo entre os colegas de sala, o que proporciona a colocação de dúvidas as quais, muitas vezes, só surgem por meio da problematização, nem sempre viável durante o tempo da aula ou no estudo individual.

Marco Antonio Araujo Junior é vice-presidente acadêmico do Complexo Educacional Damásio de Jesus - @profmarcoant
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