Mais de 25 mil votos e 52,83% rejeitam matérias, mas 39,83% querem a aprovação
Durante as últimas semanas perguntamos, por meio de enquete publicada no site do JC&E, qual a opinião de nossos leitores com relação ao chamado “trem da alegria”, que engloba as seguintes Propostas de Emenda à Constituição (PEC’s):
· PEC 2/2003, que faculta ao servidor público requisitado a efetivação no cargo e no órgão ao qual foi cedido; e
· PEC 54/1999, que tinha como objetivo inicial, fazer justiça a servidores lesados quando da criação das constituições estaduais e leis orgânicas dos municípios na década de 90, quando cerca de 15 mil servidores foram prejudicados por não terem sido incorporados aos planos de carreira criados pelos órgãos. Ao tramitar pela Câmara, alguns deputados acabaram pegando carona na matéria e incluindo emendas adicionando outros beneficiados, o que elevou a quantidade para mais de 60 mil servidores.
Até a última quinta-feira, dia 13, a enquete recebeu mais de 25 mil votos e os resultados obtidos foram os seguintes:
- Favorável somente à proposta inicial 0,60%
- Favorável à proposta e emendas 6,47%
- Contra a proposta como está 0,27%
- Espero que seja aprovado 39,83%
- Espero que seja reprovado 52,83%
Como podemos observar, a maioria dos concursandos está realmente preocupada com o chamado “trem da alegria” e se mostra contrária à votação, na Câmara dos Deputados, dos controversos projetos que regularizam a situação de cerca de 310 mil pessoas, que ingressaram no serviço público, sem passar por concursos ou que foram emprestados a outros órgãos que não o seu de origem.
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No Brasil, cerca de 7 milhões de pessoas estudam e se preparam, passando por diversas dificuldades para conseguir uma vaga no serviço público.
Mas, há de se observar que a diferença de votos entre os que querem que as PECs sejam aprovadas e aqueles que desejam suas reprovações não é tão grande (39,83% contra 52,83%, respectivamente).
Isto demonstra que esta situação, por certo controversa e delicada, denota que existem muitos servidores preocupados com seus destinos dentro das áreas onde atuam, principalmente aqueles que foram emprestados a órgãos que não o de origem e permanecem no mesmo local há anos.
Nas últimas semanas o JC&E recebeu vários e-mails de servidores questionando o interesse em não levar à votação a PEC nº 2. Os servidores que se encontram hoje cedidos a outros órgãos querem ter o direito de escolher onde ficar, já que são concursados.
O JC&E faz questão de ressaltar que não tem por praxe tomar partido de nenhum lado. O nosso dever, como meio de comunicação, é levar a informação de forma imparcial, clara e precisa ao leitor, o qual, depois de ler os dois lados da notícia, poderá promover discussões, debates e tirar suas próprias conclusões a respeito de cada assunto abordado.
Não cabe a nós induzir o leitor a qualquer opinião que seja, mesmo sendo este veículo inquestionavelmente favorável ao Concurso Público e sempre cobrar que a Constituição de nosso País seja cumprida.
A nós, resta a tarefa de bem informar e perguntar a sua opinião, através das enquetes. Por sempre adotar uma postura transparente, imparcial e, principalmente, de total respeito ao leitor o JC&E é líder há 26 anos e é respeitado em todas as esferas de mercado.
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Resultado da Enquete
Vagas: Não definido
Taxa de inscrição:
Não definido
Cargos:
Não definido
Áreas de Atuação:
Não definido
Escolaridade:
Não definido
Faixa de salário:
Organizadora: www.saber.srv.br
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