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Saiba como conseguir a sua vaga de fiscal do ISS

Confira as dicas de especialistas sobre as matérias que serão cobradas na prova da Secretaria de Finanças

Redação
Publicado em 02/02/2012, às 15h24

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O JC&E, dando continuidade à matéria publicada na semana passada, reuniu professores para darem conselhos aos candidatos que irão concorrer ao cargo de fiscal do ISS, da Secretaria Municipal de Finanças de São Paulo.

Nesta semana você confere os comentários de especialistas sobre as disciplinas de língua portuguesa, matemática financeira, estatística, raciocínio lógico, contabilidade e finanças públicas. Bons estudos!

Língua portuguesa – Sandro Lucena, professor da Academia do Concurso avalia que “como em qualquer outro concurso público, no que se refere à língua portuguesa,  o destaque maior é sempre para a semântica, ou seja, tudo aquilo que estiver relacionado a interpretação de texto”. 

O professor acrescenta que em função disto, “é importante valorizar itens gramaticais como o valor semântico dos conectores; preposição e conjunção; e a correta utilização do vocabulário (homônimos e parônimos, sinonímia e antonímia)”.

Para ele, a análise da estrutura textual e o domínio de suas  ideias principais sempre são itens cobrados. “Em relação a itens puramente gramaticais, muita atenção à regência verbal; concordância nominal e verbal; emprego do acento grave (a crase); e a pontuação do período. E em relação ao verbo: vozes verbais e correlação  entre os tempos verbais são itens sempre cobrados pela FCC”, afirma Lucena.

Sandro diz que é fundamental que o candidato tenha o hábito da leitura, “isso facilita o processo de interpretação de texto, melhora a grafia das palavras, a pontuação, e também aumenta o vocabulário do aluno”. E finaliza dizendo que sempre vale incluir aos estudos a consulta a um bom dicionário.

Matemática financeira – Para Joselias Santos da Silva, professor do Complexo Educacional Damásio de Jesus, o candidato que for da área de exatas terá mais facilidade com este assunto, pois pode até mesmo fazer apenas uma recordação do que aprendeu no curso superior, mas consola os demais: “existem muitos livros de matemática financeira no mercado. O assunto requer que o alune treine, e isto se consegue fazendo muitos exercícios”.

Ele relembra que geralmente em concursos de fiscal deste órgão, das três matérias (matemática, raciocínio lógico e estatística), a que possui maior número de questões é a matemática financeira, portanto, ela requer maior dedicação.

Paulo Quilelli, especialista da Quileditora e autor de livro na área, aponta para uma outra questão: “em matemática financeira, a banca costuma usar questões que se dividem em duas partes. É necessário calcular uma incógnita primeiramente, para depois usá-la em uma outra situação proposta".

Estatística – Joselias verifica que este conteúdo está dividido em tópicos, o primeiro se refere à estatística descritiva, sobre o qual ele diz: “esse é um assunto fácil, aprendido no ensino médio, o candidato pode estudar sozinho através de apostilas e livros”.

O professor denomina a segunda parte como indutiva, que começa a partir do item dois. Ele afirma que esta é a mais difícil do programa: “esse assunto depende de uma base de matemática; se o aluno não foi de exatas é conveniente que ele procure um cursinho, mas se for da área provavelmente deve ter estudado a matéria na faculdade e poderá revisar o material”.

O professor Aluízio Costa, do Concurso Virtual, classifica a segunda parte como probabilística ou inferencial. Para ele, na parte descritiva, devem ser estudadas as medidas de posição: média aritmética, geométrica e harmônica simples e ponderada; mediana, quartil, decil; percentil; moda; e as medidas de variabilidade ou dispersão: desvio padrão, variância, desvio absoluto médio, coeficiente de variação e variância relativa.

Ele acrescenta a aplicação das medidas de posição e de variabilidade nas distribuições de frequências em classes de valores. E dá a dica: “é bom dar uma estudada em assimetria. Em estatística probabilística, estudar os conceitos e definições básicas de probabilidade e, principalmente, as distribuições de probabilidade mencionadas no edital (foco na Poisson em Normal)”, aconselha ele.

De acordo com ele, “intervalo de confiança e teste de hipótese quase sempre aparecem em prova. Em correlação e regressão, estudar o cálculo do coeficiente de correlação e como se encontra a equação da reta ajustante pelo método dos mínimos quadrados”.

Raciocínio lógico – Segundo Joselias, este é um programa simples, o qual o candidato poderá estudar sozinho, adquirindo livros ou apostilas. “Observo que existem vários cursinho de vídeo-aulas sobre este assunto, e como é um assunto que cai com muita frequência em concursos é interessante que ele estude”.

Para ele a FCC geralmente não exige um conhecimento profundo dessas matérias - matemática, estatística e raciocínio lógico. “O ideal para o candidato é procurar de alguma maneira adquirir provas anteriores da organizadora e resolvê-las. Desse modo, ficará familiar o estilo da organizadora”.

Contabilidade geral – Osmar Pastore, professor do Instituto IOB, dá como primeira dica o alinhamento das normas brasileiras com as internacionais, o que é resultado das Leis n.º 1.638/07 e 11.941/09. E prossegue aconselhando o estudo da estrutura geral das demonstrações contábeis: “isto sempre é cobrado, e quem não gosta de questões numéricas, deve passar a gostar, porque elas certamente aparecerão.” Ele dá como principal conselho manter o ritmo de estudo constante e não estudar na véspera, pois isto poderá atrapalhar.

Adelino Correa, professor do Complexo Educacional Damásio de Jesus, diz que a prova deverá ser bastante objetiva. Em relação ao conteúdo, ele percebe que “os itens se prendem bastante ao balanço patrimonial e à demonstração do resultado do exercício. É importante o candidato saber classificar as contas corretamente”. 
Ele deixa um alerta aos candidatos: “aconselho sempre treinar provas anteriores, mas cuidado! Apenas provas de 2009 em diante, tendo em vista as diversas alterações da Lei 6.404/76”.

Contabilidade pública – Roberto Chapiro, professor da Academia do Concurso, afirma que o candidato deve ter conhecimento dos conceitos e classificações das receitas e despesas públicas, bem como domínio das estruturas dos demonstrativos contábeis utilizados na contabilidade pública (balanço orçamentário, balanço financeiro, balanço patrimonial e demonstração das variações patrimoniais) e das informações produzidas por eles.

Ele acrescenta aos seus conselhos estudar “os reflexos dos fatos contábeis nos quatro sistemas utilizados (orçamentário, financeiro, patrimonial e de compensação), tendo em vista que por diversas situações um fato contábil gera lançamento em mais de um sistema (diferente da contabilidade geral). É importante, também, a leitura da Lei 4.320/64. Esta lei traz normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos municípios e do Distrito Federal”.

Finanças públicas – Fabrício Mariano, autor do livro Finanças Públicas, lançado pela Quileditora, diz que a primeira coisa a ser feita é ler atentamente o que é pedido no conteúdo programático. “Sem dúvida, o melhor é ‘varrer’ todos os itens, pois atualmente as provas não têm se repetido”.

Sobre a matéria ele dá as seguintes dicas: “algumas questões cobram a legislação no que se refere à Lei de Responsabilidade Fiscal, sendo necessário que o candidato separe um tempo para ler a Lei Complementar n° 101, de 04 de maio de 2000, a lei 4.320/64 e os artigos da Constituição Federal de 1988 que dispõem sobre matéria orçamentária (artigos 165 a 169)”.

E finaliza: “os assuntos que costumam ser bastante cobrados em provas são principalmente os itens sete e nove do edital - o efeito da incidência de tributos indiretos nos mercados de concorrência perfeita e monopólio e Lei de Responsabilidade Fiscal; ajuste fiscal; contas públicas; déficit público; resultado nominal e operacional; e necessidades de financiamento do setor público”.

Carolina Pera

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