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Ministério da Fazenda: professores orientam estudos

As provas estão marcadas para 21 de outubro e cobrarão conhecimentos de língua portuguesa, raciocínio lógico, informática, direito administrativo e constitucional, arquivologia e gestão pública

Redação
Publicado em 09/10/2012, às 13h57

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Com provas marcadas para 21 de outubro, é hora de intensificar os estudos para conquistar uma das 463 vagas de assistente técnico-administrativo do Ministério da Fazenda. 
O conteúdo programático não é dos mais extensos, mas a concorrência promete elevar o nível de dificuldade do concurso, exigindo um bom número de acertos no exame.
Ao todo serão 90 questões, divididas em duas provas: a de conhecimentos básicos cobrará questões de língua portuguesa, raciocínio lógico, e informática; já a de conhecimentos específicos terá perguntas de direito administrativo e constitucional, arquivologia e gestão pública. 
Veja a seguir dicas dos professores do Gran Cursos para cada disciplina do programa do edital.
Arquivologia - Professor Elvis Corrêa Miranda
A disciplina de arquivologia não tem sido presença comum em provas de nível médio da Esaf. O conteúdo exigido no edital, no entanto, é o mesmo cobrado pelas demais bancas, o que indica que não deva haver grandes diferenças em relação ao que temos observado nas últimas provas. 
Temas como arquivos corrente, intermediário e permanente; protocolo; preservação de documentos, e métodos de ordenação de documentos continuam em destaque. 
As novidades ficam por conta dos tópicos "política nacional de arquivos e legislação arquivística" e "documentos digitais". Tais tópicos exigem a leitura e interpretação de algumas leis e decretos que regulamentam a prática arquivística no Brasil, como a Lei 8.159/1991, conhecida como a Lei dos Arquivos; a Lei 12.527/2011 e Decreto 7724/2012, que tratam da política de acesso às informações públicas, e a Medida Provisória 2200-2/2001, que trata dos documentos digitais. Em provas de nível superior para o cargo de arquivista, a Esaf é conhecida por cobrar, com grande frequência, a letra das leis, o que deve acontecer com relação a estes assuntos. 
O que é importante destacar, e que não deve ser ignorado pelo candidato, é a importância que o edital dá a esta disciplina. Afinal, serão 20 questões com peso 2, o que resulta em 40 pontos possíveis e torna arquivologia, ao lado de português, uma das matérias com maior peso neste processo seletivo (as demais disciplinas têm peso 1 e apenas 10 questões de cada). 
Pelo grande número de questões, é provável que todos os itens elencados no edital venham a ser cobrados, o que torna fundamental o estudo de arquivologia para o sucesso neste certame.

Informática - Professor Erion Monteiro
Nas questões que avaliam conhecimentos em informática, poderíamos dizer que a Esaf é uma banca mais apegada a conceitos do que à descrição de procedimentos. Portanto, concentre-se mais em saber “O QUE É” e menos em “COMO SE FAZ”. 
No edital do Ministério da Fazenda, a banca irá cobrar Linux. Se você não tem afinidade, nem prática, com o sistema operacional livre, preocupe-se em saber sobre seus principais conceitos, formas de distribuição, nomes dos aplicativos mais importantes e interfaces. 
Dê atenção especial às siglas e aos sinais gráficos, em especial aos operadores do Excel. Em alguns casos, eles são diferentes daqueles utilizados pelo BrOffice Calc. Aliás, é preciso lembrar que o BrOffice possui uma série de teclas de atalho diferentes das utilizadas pelo Microsoft Office para as mesmas funções. 
Os protocolos de internet costumam ser bastante cobrados em provas, e não se esqueça de que as pragas virtuais sempre preocupam nas operações realizadas pela internet. Saiba distinguir as ferramentas de proteção e os tipos de malwares, como vírus, worms, trojans, spams e spywares. 
Seguindo essas dicas, você poderá economizar precioso tempo em estudos e somar valiosos pontos em sua prova!

Gestão pública - Professor Flávio Assis
Analisando o programa do concurso para assistente técnico- administrativo da Esaf, na parte de gestão pública, entendo que a banca deva cobrar, como sempre cobrou, questões abordando os conceitos  relacionados com a formação do Estado brasileiro e sua gestão. 
Uma novidade que já foi pedida na prova da CGU é a parte que trata de governança na gestão pública. A Esaf, por estar introduzindo esses conceitos em seus editais, deve abordar o assunto, lembrando que na prova da CGU foi objeto de redação. O tema administração estratégica é sempre cobrado, portanto é importante o candidato estar familiarizado com conceitos relacionados ao BSC e Matriz SWOT. 
Já o tópico que trata da gestão de materiais e almoxarifados não é comum nas provas da organizadora. O normal é que a Esaf cobre assuntos como lote econômico, ponto de pedido, curva ABC, métodos PEPS, UEPS, custo médio e inventários. São temas bem tranquilos para o candidato, mas errar questões nesses tópicos pode comprometer a aprovação no concurso. 
Ultimamente, as bancas estão focando bastante DEPARTAMENTALIZAÇÃO, principalmente porque a administração pública vem passando por reformulações estruturais, e o tema passa a ser relevante. Será cobrada também uma parte relacionada com a gestão de pessoas e, obviamente, questões envolvendo atendimento ao cidadão, conflitos, relacionamento interpessoal e trabalho em equipe.
Uma coisa interessante nas provas da Esaf é a distribuição dos assuntos. Eles costumam cobrar, de forma equilibrada, o que está  no edital. Desse modo, não existe um tópico que seja mais ou menos importante. O ideal é que o candidato tenha conhecimentos equilibrados de cada item do programa. 
Outro aspecto positivo que percebo nas provas dessa banca é que as questões valorizam aqueles que têm uma boa bagagem cultural e, normalmente, ter uma boa capacidade de análise será o diferencial.

Direito administrativo - Professor Wilson Granjeiro
O conteúdo programático da Esaf para direito administrativo está bem interessante.
A primeira coisa que os candidatos precisam fazer é verticalizar os tópicos, colocando uma linha abaixo da outra. Cada tópico é uma lei que eles vão ter de baixar para estudar.
O candidato bem preparado vai fazer a divisão por blocos, por assuntos e vai perceber que as provas de direito administrativo da banca pedem muita legislação.
A Lei 8.112/90 é básica e as leis 8666/93 (legislações e contratos) e 9784/99 (do processo administrativo) estavam previstas. Mas o concurso, para nível médio, está muito atual e cheio de novidades.
É o caso da cobrança das leis 8.429/92 (de improbidade), 10.520/02 (do pregão) e 12.527/11 (lei de acesso à informação). Esta última era aguardada para concursos de nível superior, como o do TCU, mas não para seleções públicas de nível médio.Para gabaritar a prova, o candidato vai precisar estudar muito bem as três primeiras leis e estar atento aos atos normativos e decretos, como: 1171/94 (código de ética do servidor público); 6029/07 (sistema de gestão de ética do poder); 3931/11 (registro de preços); 5450/05 (ato que regulamenta a lei do pregão), e 3722/11 (CICACE).
É importante que o concursando organize muito bem o material de estudo. A minha dica é pegar um caderno e separar uma parte para cada lei, lembrando de associar os atos com as respectivas leis na mesma divisória, ou seja, ética junto com gestão de ética, por exemplo.
A Esaf tem o costume de cobrar a lei seca, sem florear, e pede uma pontuação mínima na prova e no grupo de provas, por isso preparação é fundamental. 
Eu indico que o candidato faça, pelo menos, três leituras do edital para assimilar a forma de cobrança e ver se vai poder chutar em alguma questão. Também é muito importante, a cada dia, responder a 30 questões das cinco últimas provas da banca e interpretar um texto.
Muito cuidado com as vedações, com as exceções! As questões da Esaf têm a palavra ‘não’ no comando, como “não é correto”, “exceto”. O candidato precisa estar atento, senão acaba marcando a alternativa que está correta e não a que está incorreta, como pede a pergunta.
O que também vai ajudar o concursando na prova é não ler o texto inteiro. Geralmente, os candidatos têm o hábito de lerem todo o texto e depois partirem para as questões, e perdem tempo. O melhor é ir direto para as perguntas e localizar as respostas no texto. 
Outra dica muito importante para a prova: pelo menos uma vez a cada 15 dias, simule o estudo no tempo da prova para condicionar o corpo.

Direito constitucional - Professor Júnior Vieira A Esaf (Escola de Administração Fazendária) é conhecida por elaborar questões com grau de dificuldade de médio a alto. O nível de conhecimento dos candidatos deve ser um pouco mais elevado do que para as bancas mais tradicionais, porém com estudo e treino é possível chegar lá.
As questões aplicadas são de múltipla escolha. Especificamente em direito constitucional observam-se questões longas. Técnica para cansar o candidato.
O ideal para fazer exames dessa banca é realmente estudar o conteúdo e, após isso, resolver exercícios de provas anteriores, inclusive fazendo simulados como se estivesse no dia do teste, para que analise o tempo necessário de resolução, sem desespero, e aumente, assim, a intimidade com a banca, não sendo pego de surpresa no dia do exame.
Sobre as questões de direito constitucional, a Esaf tem tido uma abordagem na literalidade da lei, porém de forma mais capciosa. A banca sabe que os estudantes estão se profissionalizando e cobra a lei de forma bem maldosa, além de assuntos que até então eram exigidos apenas na área jurídica, como, por exemplo, hermenêutica.
Outra coisa muito importante é estar atento às sumulas em geral, bem como à jurisprudência, em especial à do STF. Faça o maior numero de exercícios que puder.
E como escrito na prova de auditor-fiscal do trabalho da Esaf: “Autoconfiança é o primeiro segredo para se atingir o sucesso”.

Língua portuguesa - Professor Fabrício Dutra
Como professor de português para concursos, sugiro que o nobre candidato separe um especial tempo para a resolução das questões de língua portuguesa da Esaf. 
A banca costuma incluir, em média, quatro textos por prova, o que exige do aluno um trabalho e um cuidado maiores.
No que tange às estruturas que compõem o texto, é importante que se estude, com afinco, os mecanismos de coesão textual, tanto a coesão referencial quanto a sequencial. Ou seja, é importante que todos os aspirantes à tão sonhada vaga conheçam a coesão anafórica (referência a elementos anteriormente ditos); coesão catafórica (antecipação de palavra ou ideia que ainda será dita), e exofórica (referente a elemento que está fora do texto). 
Além disso, é preciso ter noção plena de coesão lexical (mecanismo de coesão nos quais são utilizados elementos do léxico dotados de significado de forma independente) e de dêixis (referência ao contexto - quem redige, onde redige e quando redige).
À luz da gramática, em primeiro lugar é necessário domínio gramatical em todos os conteúdos, obviamente, mas uma classe de palavras deve receber atenção especial e fazer parte do dia a dia de quem está na disputa por uma entrada no serviço público: o verbo. 
A Esaf sempre exige um grande número de questões, que pedem dos concursandos noções sobre regência e concordância verbal, vozes e tempos verbais.
É preciso salientar que a concordância verbal é o compromisso sintático que existe entre o verbo e o núcleo do sujeito. Questões que solicitam ao candidato que encontre a opção em que há erro gramatical costumam trabalhar especialmente esse conceito. 
O primeiro passo consistirá em reconhecer o sistema SVC (sujeito-verbo-complemento). A partir do verbo, reconhecem-se o sujeito e o complemento; então, a verificação de erro ou de acerto de concordância girará em torno da relação sintática existente entre o verbo e o núcleo do sujeito. Se este for singular, o verbo deverá permanecer no singular, o mesmo vale para o fato de o núcleo do sujeito ser plural, o que obriga o verbo a flexionar no plural.
É necessário, também, que todo candidato procure provas antigas da banca para se aclimatar com o tipo de questões exigidas. Essa prática deve ser constante, pois as perguntas normalmente têm enunciados que se repetem. A prática contínua, portanto, ajudará efetivamente o candidato na hora da prova. 
Deve-se tomar muito cuidado, de igual forma, com regência verbal e crase, que é a fusão de duas vogais idênticas que possuem a mesma pronúncia. A primeira é uma preposição, e a segunda pode ser um artigo definido, um pronome demonstrativo - a (as) ou aquele (a/s) e aquilo. O acento que marca este fenômeno é o grave (`).
Quanto à interpretação, as provas da Esaf versam sobre compreensão ou interpretação de textos; aspectos ligados à coesão e à coerência argumentativa, ao solicitar as relações lógicas que estão em acordo ou desacordo com o texto; questões que dão sequência ao texto de forma coerente e gramaticalmente correta, bem como opções que podem anteceder parágrafo transcrito, sem ferir os princípios de coerência e desenvolvimento lógico das ideias.
A pontuação tem presença obrigatória nos concursos. Algumas dicas para o emprego da vírgula: não se usa vírgula isolada entre o SVC. Ou seja, não se separa por vírgula o sujeito do verbo, o verbo dos complementos e o núcleo de seus adjuntos adnominais, mesmo que haja uma leve pausa entre a pronúncia de tais elementos. Isso se deve ao fato de a vírgula ser um instrumento gramatical que visa à preservação do SVC. Ou seja, todo elemento que interferir no SVC (ordem direta) deverá ser isolado por vírgula. Detalhe importante: a vírgula não é uma pausa para respirar, é um fenômeno de natureza sintática.
O êxito na resolução das questões será alcançado com muito estudo, dedicação e cuidado. Deve-se ler duas vezes o comando da pergunta para saber realmente o que se pede e destacar com caneta marca-texto as palavras-chave dos enunciados, para não se contradizer. Tranquilidade, confiança e concentração na prova são imprescindíveis para a conquista da almejada vaga. Sobretudo, deve se manter acesa a chama da vitória.

Raciocínio lógico - Professor Pablo Guimarães
A Esaf é uma banca que prima pelas questões de alto nível lógico.  As perguntas são de múltipla escolha e, algumas vezes, podemos utilizar as alternativas dadas para encontrar a resposta correta. 
Geralmente, as provas tratam de lógica de argumentação, problemas de verdades e mentiras, determinantes e probabilidade condicional. Estes são os principais tópicos, os mais presentes. Questões de associação lógica e combinatória podem aparecer.
Não podemos esquecer de que para atingir o mínimo exigido no edital é necessário focar os estudos em questões da própria Esaf, para absorver bem o estilo da banca, que é bem particular, com bom nível (justo) de dificuldade. 
Uma forma interessante de estudar é adquirir livros com questões da Esaf resolvidas. Há alguns bons no mercado.
* Atualizada em 9 de outubro, às 13h56
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+ Resumo do Concurso Ministério

Ministério
Vagas: Não definido
Taxa de inscrição: Não definido
Cargos: Não definido
Áreas de Atuação: Administrativa
Escolaridade: Não definido
Faixa de salário:
Organizadora: O próprio órgão
Estados com Vagas: AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, ES, GO‍, MA, MT, MS, MG, PA, PB, PR, PE, PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SC, SP, SE, TO

+ Agenda do Concurso

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