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Concursos públicos: a força da confiança na aprovação

Concurseiro conta sua experiência para conseguir a aprovação no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ/RJ) para o cargo de técnico de atividade judiciária

Ewerton de Souza
Publicado em 12/06/2015, às 12h26

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Tenho 21 anos e possuo nível médio completo e curso técnico em administração pelo Senac. Comecei a estudar para concursos em julho de 2013. Trabalho na Infoglobo Comunicações S.A como jovem aprendiz de RH desde junho de 2014. Além disso, fui aprovado no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro para o cargo de técnico de atividade judiciária.


O primeiro  concurso que fiz foi para a área administrativa do FINEP, pela Cesgranrio, para cadastro reserva. Porém, fui reprovado. Depois, prestei  para agente administrativo da Polícia Federal, pelo Cespe/Unb no início de 2014, no qual depositei todas as minhas forças a fim de passar. Foi um concurso bem difícil, pois eu estudava errado e sem material de qualidade. Não fiz simulados, apenas exercícios, e isso me complicou bastante ao me deparar com a prova. Porém, fiquei esperançoso com meu resultado, apesar da dificuldade da prova e do método de estudo que adotei, fiz 50 pontos, o que não era o suficiente para ser convocado devido a estimativa de poucas convocações.
Em seguida, prestei o concurso para agente administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), também pelo Cespe/Unb, no qual eu estava um pouco mais preparado. Porém, apesar de estar dentro do resultado final, podendo ser chamado devido aos 76 pontos na prova objetiva, fui eliminado por não atingir a nota mínima na redação (10.0), pois consegui apenas 9.69 pontos, o que foi muito frustrante.
Após o concurso do MTE resolvi que no próximo não poderia me dar o luxo de ser reprovado novamente. Consegui uma vaga como aprendiz na Infoglobo, onde trabalho atualmente, para fugir da pressão da família, pois estava desempregado e apenas estudando. Mas não só por isso, precisava também de recursos para investir em cursos específicos e materiais de qualidade para garantir que daria o meu melhor nas provas e, consequentemente, conseguir minha aprovação. Após um tempo comecei a me sentir mais seguro, confiante e habilidoso.
Tive muita sorte de ter um ambiente de trabalho onde eu poderia estudar no tempo livre, apesar de muitas pessoas me acharem estranho e errado por isso.
Recentemente resolvi estudar para o concurso do INSS para o cargo de técnico do seguro social. Estava me preparando muito bem, mas o edital do concurso do TJ-RJ saiu com dois meses de antecedência do previsto e isto me pegou de surpresa. Resolvi deixar o estudo para o INSS e iniciar a preparação para o TJ-RJ, o que me fez aumentar a carga horária de estudos para compensar as matérias que eu nunca tinha visto antes e que, de fato, são muito complexas.
Mas esse esforço foi recompensado e eu fui aprovado no concurso do TJ-RJ com 75 pontos.
Ninguém vence sozinho. Então, também gostaria de agradecer às pessoas maravilhosas, que fazem parte do meu dia-a-dia e da minha vida e que me ajudaram de alguma forma. Também agradeço ao curso Virtual, que me ajudou muito na preparação.
Digo apenas que qualquer motivo, por menor que seja, já é o suficiente para justificar a vontade de mudar de vida. Então, minha mensagem final é que não se espelhem em pessoas que dizem que foi fácil passar ou que nunca tiveram dificuldades. Espelhem-se em pessoas que dizem que foi difícil, foi sofrido, que tiveram problemas parecidos com os seus. Tudo valerá a pena no final. Sabendo que não está sozinha, ficará muito mais animada para continuar. Até mais e não desistam. Mas quando passarem, nos vemos no serviço público.
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