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No alvo

Nem sempre é na primeira tentativa que se atinge o objetivo. O resultado do esforço demanda, muitas vezes, o acúmulo de vivências. Veja na história de Érico Teixeira, juiz federal e professor

Pâmela Lee Hamer
Publicado em 18/08/2014, às 13h27

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Nem sempre é na primeira tentativa que se atinge o objetivo. O resultado do esforço, traduzido na palavra sucesso, no campo profissional ou pessoal da vida, demanda, muitas vezes, o acúmulo de vivências.
Foi assim que Érico Teixeira Vinhosa Pinto, hoje juiz federal e coordenador do curso preparatório Ênfase, conquistou a meta que o lançou nos concursos públicos: o primeiro lugar na seleção para o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF 2), que paga R$ 21.766,15 mensais.
“A aprovação em primeiro lugar e a posse como juiz federal representou o ápice da minha trajetória nos concursos públicos. A emoção foi indescritível. Além da sensação de dever cumprido e da expectativa diante do que estava por vir, aquele momento me fez refletir sobre toda a jornada: o vestibular, a faculdade, os estudos, a atuação como advogado. A sensação é de que tudo o que eu havia vivido passou a fazer sentido exatamente naquele momento, que era, ao mesmo tempo, um fim e um novo começo”.
Para alcançar o topo do que se propunha, em matéria de concursos, Érico Teixeira acumulou uma série de cargos públicos. Foi estagiário na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na Procuradoria do Município do Rio de Janeiro e na Procuradoria da Fazenda Nacional. Depois, com o diploma de direito embaixo do braço, passou nas seleções para o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a Residência Jurídica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a Finep e a Advocacia-Geral da União (AGU), na carreira de procurador federal.
Nesta última seleção, objeto de interesse de 14.193 concursandos em todo o país em 2013, e que paga salários de R$ 15.719,13, muitos teriam parado. Não o hoje juiz federal. “Embora estivesse satisfeito como procurador federal, sentia a necessidade pessoal e profissional de dar mais um passo, rumo à carreira final que eu almejava, que era justamente a de juiz federal”.
Era a maneira que o concursando tinha de reafirmar o sentido principal que o fez rumar para os concursos públicos, implícito no objetivo de se tornar um juiz federal: “o ingresso no serviço público representa um meio de exercer atividades que são socialmente relevantes, além de possibilitar a atuação em prol de um país melhor e de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária”.
Como ninguém é de ferro, o desejo de desistir sombreou o sonho de entrar como juiz federal no TRF 2, mas não teve força para se sobrepor à vontade. “Isso faz parte do processo, da preparação. Quando se começa a estudar não há certezas ou garantias de que o resultado virá e nem de quando virá. Isso gera muita insegurança e atrapalha muita gente. Ao contrário do que ocorre quando se faz uma faculdade ou um curso, não há um certificado ou diploma para quem estuda para concursos públicos. Há somente a aprovação, que, em muitos momentos, parece incerta. É preciso acreditar, ter fé, e seguir em frente sempre, por piores que sejam os resultados ou as circunstâncias. Repito, para quem segue estudando, o resultado sempre vem.”
No caso de Érico, o sucesso veio com muito estudo, determinação e apoio da família e dos amigos. “É preciso ter planejamento e metas que permitam transformar o sonho em realidade. Eu organizei uma rotina de estudo que valorizava a frequência. A continuidade dos estudos permite que se ganhe cada vez mais conhecimento e experiência em provas. E minha família e amigos ajudaram bastante. Lembro-me, por exemplo, que meus colegas da AGU me ajudaram no trabalho na semana anterior à prova. Foi um gesto bonito, do qual nunca me esqueci”.
Depois de tantas experiências e do objetivo conquistado, o sentido que o fez rumar para os concursos públicos se fortaleceu. E hoje, com os títulos de juiz federal e coordenador de curso preparatório, Érico orienta quem, como ele, não desiste dos sonhos. “Comece a estudar e procure manter-se motivado, lembrando sempre das razões que te levaram à busca do seu objetivo e que te impulsionam a seguir em frente. Lembre-se sempre que os sonhos são pessoais e intransferíveis. Nunca desista deles. Siga em frente até alcançar os seus”.
Afinal, como diz o poeta Mário Quintana em “Os parceiros”, sonhar nada mais é do que acordar-se para dentro.
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