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Corte de gastos do Governo Federal deve afetar concursos em 2025

De acordo com o ministro da Fazenda deverá ser priorizada a convocação de aprovados em concursos já realizados

Corte de gastos do Governo Federal deve afetar concursos em 2025
Ministro da Fazenda , Fernando Haddad crédito Agência Brasil
Fernando Cezar Alves

Fernando Cezar Alves

fernando@jcconcursos.com.br

Publicado em 28/11/2024, às 08h51

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O plano de corte de gastos do Governo Federal anunciado na última quarta-feira, 27 de novembro, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve afetar o preenchimento de vagas por meio de concursos federais em 2025. De acordo com notícia divulgada pelo "O Globo", a intenção é economizar, ao todo, R$ 70 bilhões em dois anos, sendo R$ 1 bilhão na contratação de servidores em 2025. O governo adverte que será priorizada a convocação de aprovados de certames já realizados no próximo ano. Porém, as nomeações e posses poderão sofrer atrasos.

De qualquer forma, isso não significa que novas seleções não serão realizadas em 2025. È importante lembrar, por exemplo, que a ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, já havia antecipado que a segunda edição do Concurso Nacional Unificado deve contar com um número bastante reduzido de vagas, em relação ao primeiro certame.

De acordo com Haddad, as medidas são uma prova de compromisso do governo com a sustentabilidade fiscal.

As medidas que serão adotadas foram apresentadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente, Arthur Lira (PP AL) e Rodrigo Pacheco (PDB MG).

Também foi anunciada a isenção do Imposto de Renda para quem recebe salário de até R$ 5 mil, a partir de 2026, com o aumento do imposto para 10% para quem conta com remunerações de mais de R$ 50 mil.

"O Brasil de hoje não é mais o Brasil que fechava os olhos para as desigualdades e para as dificuldades da nossa gente", disse o ministro. "Quem ganha mais deve contribuir mais, permitindo que possamos investir em áreas que transformam a vida das pessoas", reforçou.      

O pacote também afeta os militares. Entre as medidas adotadas está a definição de uma idade mínima para a reserva e a limitação de transferência de pensões. O ministro já tinha antecipado que a previsão é de uma economia de aproximadamente R$ 2 bilhões.

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