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Crescimento é consequência do esforço

No mês em que o Jornal dos Concursos & Empregos completa 30 anos (o aniversário foi no dia 2 de fevereiro), nada mais justo do que reservar essa coluna a quem acompanhou bem de perto todas as fases da empresa.

Redação
Publicado em 25/02/2011, às 16h06

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No mês em que o Jornal dos Concursos & Empregos completa 30 anos (o aniversário foi no dia 2 de fevereiro), nada mais justo do que reservar essa coluna a quem acompanhou bem de perto todas as fases do impresso, a criação do site e a inauguração da web TV e da Área VIP do JC&E: Maria Aparecida Santos, a funcionária mais antiga da casa.

É ela que, há 18 anos, recebe todos que visitam o jornal ou ligam para a redação, o departamento comercial ou a diretoria com um sorriso no rosto que espreme ainda mais os olhos já pequenos e pretos.

Mas a trajetória de Lia no veículo de comunicação referência no segmento de concursos é mais extensa, marcada por acasos e coincidências.

Tudo começou em 1984, quando o JC&E tinha apenas três anos de vida, mesma idade do filho mais velho de Lia. Nessa época, ela trabalhava como diarista no prédio em que o Osvaldo de Oliveira, o fundador do Jornal dos Concursos e Empregos, morava.

Ajuda do destino ou não, Maria nunca tinha esbarrado ou sequer trombado com Sr. Osvaldo e, se não fosse a ajuda do porteiro, nunca teria o conhecido.

Mas como o destino tem caminhos desconhecidos e dá o jeito certo de fazer ocorrer o que é necessário, em uma conversa despretensiosa com aquele que autoriza ou desautoriza a entrega de visitantes no prédio comentou com Lia que o JC&E estava precisando de uma secretária.

Para o porteiro, era a maneira da mulher forte, porém de pouca estatura, deixar o serviço pesado da limpeza e arrumação.

“Ele tinha dó de mim, então me passou o telefone do Sr. Osvaldo. Liguei, marquei uma entrevista, fui até lá e foi identificação à primeira vista. Ele gostou de mim”, diz sem conter a risada da satisfação.

Mas ainda havia a barreira do salário, pois a última empresa em que a atual empregada doméstica havia trabalhado pagava uma remuneração muito alta, recursos que o recém-inaugurado jornal não dispunha na época.

“O Sr. Osvaldo me disse não podia me contratar por conta do meu último salário. Mas eu precisava do emprego, e disse que se ele quisesse eu poderia tirar outra carteira”, lembra.

Não foi necessário. Dentro das possibilidades, Lia foi contratada para servir café com a promessa de que os vencimentos aumentariam conforme surgissem oportunidades.

“Entendi, porque a estrutura era bem pequena. Só tinha um jornalista, um auxiliar, uma pessoa no departamento de assinatura e o fundador”, revela.

Um ano depois, Maria passava uma espécie de copeira para revisora da gráfica. Uma grande oportunidade para desenvolver conhecimentos em outra área.

Só que um ano depois Lia estava, como dizem, no olho da rua. A gráfica havia sido fechada e todos que ali trabalhavam tinham sido mandados embora.

A rasteira foi grande, porém o destino, mais uma vez, daria seu jeito. E foi o que aconteceu um ano depois.

“Muitas pessoas da minha família trabalharam no jornal. Um dia, fui buscar a carteira de uma parenta e o sr. Osvaldo buzinou. Ele pediu para eu passar no jornal para conversar”.

A proposta era viajar por 15 dias por Ponta Grossa, no Paraná, divulgando o concurso do Banestado. “Aceitei na hora”, ri.

Depois desse “sim”, estavam firmados os laços entre Lia, o JC&E e com a família Oliveira, tão forte como as tranças de uma corda grossa. A mudança de cargos foi intensa, porém nada faria Maria pedir as contas ou ser dispensada.

A trajetória profissional de Lia no Jornal dos Concursos e Empregos abraçou os departamentos comercial e a recepção, onde está até hoje.

“Quando eu trabalhava com assinatura a domicílio era muito cansativo. Então, um dia, eu falei para o Sr. Osvaldo que não dava mais, mas ele pediu para eu ficar. Não tinha função, mas ele me queria lá”, afirma com um brilho vivaz nos olhos.

No entanto, esse brilho perde a constância quando o assunto é o fim, natural a todas as coisas. E a trajetória de Lia no JC&E já está chegando ao fim. Em pouco tempo, será a vez de dar lugar à aposentadoria.

“Quando penso em todos esses anos de dedicação, o que vem à minha cabeça é uma sensação de vitória. Vejo a empresa como a minha casa, e a família do jornal como parte da minha. Vai ser muito duro para mim quando o momento de partir chegar”, analisa.

A preparação está sendo diária. Também pudera. Vinte cinco anos não podem ser apagados em um piscar de olhos. 

Por Pâmela Lee Hamer

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