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Votação sobre escolaridade dos técnicos do judiciário deve ser concluída pelo STF nesta sexta (21)

Ação direta de inconstitucionalidade no STF questiona a mudança de escolaridade dos cargos técnicos do Judiciário Federal, de nível médio para superior

Votação sobre escolaridade dos técnicos do judiciário deve ser concluída pelo STF nesta sexta (21)
STF: sede do STF: Divulgação
Fernando Cezar Alves

Fernando Cezar Alves

fernando@jcconcursos.com.br

Publicado em 19/02/2025, às 10h57 - Atualizado às 15h08

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Está prevista para ocorrer nesta sexta-feira, 21 de fevereiro, a conclusão da votação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7709), que trata da escolaridade para os cargos de técnico em concursos do Poder Judiciário Federal, no Supremo Tribunal Federal (STF). A votação teve início no último dia 14 e já conta com sete votos proferidos, sendo cinco contrários à ação e apenas dois favoráveis. Desta forma, por enquanto, segue mantida a exigência de nível superior para ingresso. 

Como ainda faltam quatro votos dos 11 ministros, para que a situação seja revertida, mantendo a escolaridade de ensino médio, é necessário que todos os próximos votos sejam favoráveis à ação.

Dos sete votos já anunciados, os cinco contrários foram proferidos pelos seguintes ministros:

  • Dias Toffoli
  • Cristiano Zanin
  • Cármen Lúcia
  • Nunes Marques
  • André Mendonça

Os dois votos favoráveis ao pedido, mantendo apenas a exigência de ensino médio, são dos seguintes ministros

  • Alexandre de Morais
  • Flávio Dino

 A celeuma trata da lei 14.456, de setembro de 2022, sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro, que transforma cargos de auxiliar e técnicos em analistas e, em seu bojo, altera a escolaridade dos técnicos de nível médio para ensino superior. No entanto, o Procurador Geral da República, Paulo Gonet, encaminhou, em 30 de agosto, duas ações ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a exigência de nível superior para o cargo de técnico, uma especificamente sobre técnicos do Ministério Público da União e uma sobre os demais cargos do judiciário.

A ADI específica para os cargos técnicos do MPU está em tramitação, sob relatoria do ministro Dias Toffoli.

De acordo com Gonet, a mudança da escolaridade para estes cargos ocorreu com vício de iniciativa, por ter partido, em ambos os casos, de iniciativa parlamentar, quando deveria ter ocorrido pela procuradoria-geral da República no caso do MPU e pelo STF no caso do Judiciário Federal.

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