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Empreender para continuar sonhando

Para Marcelo Teixeira Botelho o TI é um campo ainda pouco explorado no Brasil.

Redação
Publicado em 11/02/2011, às 16h05

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Quantas vezes o leitor não viu um comercial de TV ou foi pego de surpresa pelo comentário de um cobrador de ônibus ou um transeunte de outra natureza sobre os avanços tecnológicos que se enfileiram em nossa sociedade. Cabe ao carioca Marcelo Teixeira Botelho conferir perspectiva a esse fenômeno. Ainda esperançoso de cursar física, “invariavelmente estaria usando bastante tecnologia para desenvolver teorias e projetos”, esse físico de coração achou no segmento de tecnologia da informação (TI) seu oásis criativo e financeiro.

Mas o mérito de Marcelo vai além de perceber de antemão um nicho que cresce a passos largos entre o empresariado e profissionais autônomos e neoliberais, Marcelo enveredou pelo TI sem se perder do viés empreendedor. “No meu caso, desde o início optei por definir estratégias de atuação, forma do negócio e o desenvolvimento dos serviços, o que invariavelmente obrigava a ter a minha própria empresa”, esclarece acerca dos rumos que enxergava para a própria carreira. “Observei a possibilidade de criar soluções inovadoras e criativas no segmento da saúde. Acreditei que poderia ter bons resultados e uma boa dinâmica nos negócios com a criação de uma empresa com as características que considerava relevantes”. Nascia a Marcelo Botelho & Associados, da qual, aos 42 anos, Marcelo é diretor.

Para ele, o TI é um campo ainda pouco explorado no Brasil. “Educação é a palavra de ordem”, argumenta. Para ele, que se especializou em comunicação digital, mobilidade e serviços para a saúde, a precariedade desse fundamento básico ainda é o grande entrave para o desenvolvimento do setor no país. Marcelo, no entanto, percebe que já há mudanças profundas acontecendo no âmago da sociedade. Enquanto ele sonhava em ser astronauta ou bombeiro (e posteriormente físico), seu filho de nove anos deseja ser desenvolvedor de games. “Talvez por influência minha”, reconhece.

A verdade é que a tecnologia vem transformando o cenário sócio-cultural. “Difícil imaginar na atualidade um grande hospital, um laboratório de referência, um banco ou uma loja de varejo conseguirem viabilizar suas operações sem a retaguarda de tecnologia adequada”, pontifica Marcelo que está no centro dessa insurreição tecnológica.

Do ponto de vista empreendedor, o ganho de Marcelo ainda está para ser mensurado. “Acredito que nós - brasileiros - gostamos muito de tecnologia e quando dispomos das condições mínimas de desenvolvimento e oportunidades podemos realizar um ótimo trabalho, vide o destaque que temos em áreas como sistemas financeiros e de segurança em especial”. A observação não é gratuita porque o Brasil ainda tem muito potencial de crescimento na área e, justamente por isso, o negócio de Marcelo tem grandes chances de crescer junto. “A resposta para galgarmos posições de destaque pode ser traduzida, inicialmente, na educação e como consequência a absorção deste profissional no mercado de trabalho”. Para o TI crescer como um todo e o negócio de Marcelo prosperar, o Brasil precisa continuar na rota de crescimento sustentável. Não deixa de ser uma perspectiva positiva para Marcelo. Tão esperançoso e satisfeito com seu ofício, o carioca – que ainda espera poder se dedicar a seu sonho – só reclama das reuniões longas e, muitas vezes, improdutivas. Mas tem ciência de que elas são indispensáveis ao crescimento. E que venha a física...

Por Reinaldo Matheus Glioche

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