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Carreiras do funcionalismo sem negociação até esta sexta (16) podem ficar sem reajuste em 2025

De acordo com a ministra da Gestão, Esther Dweck, categorias do funcionalismo podem não ter reajustes considerados na lei orçamentária

Carreiras do funcionalismo sem negociação até esta sexta (16) podem ficar sem reajuste em 2025
Ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck Antônio Cruz Agência Brasil
Fernando Cezar Alves

Fernando Cezar Alves

fernando@jcconcursos.com.br

Publicado em 16/08/2024, às 10h57

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A ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, declarou que as categorias do funcionalismo público que não concluírem negociações salariais até esta sexta-feira, 16 de agosto, poderão ficar sem reajuste salarial no decorrer de 2025. Acontece que, segundo ela, após esta data limite não haverá tempo para considerar o reajuste no Projeto de Lei Orçamentário de 2025 (PLOA).

De acordo com nota divulgada pela agência Brasil, o PLOA, que prevê as receitas e fixa as despesas para o exercício financeiro de 2025, deve ser encaminhada para o Congresso Nacional até o próximo dia 31 de agosto.

“Temos feito um trabalho de diálogo democrático, ouvindo todo mundo e tentando fechar acordos. Temos o prazo até sexta-feira, 16 de agosto, para fechar o que vai entrar no Ploa, o projeto de lei orçamentária. A gente precisa encaminhar ao Congresso o que vai entrar, com todos os acordos já assinados'", disse a ministra, na última quinta-feira, 15 de agosto, durante entrevista ao programa "Bom dia, ministra".

De acordo com o Ministério da Gestão,  o Governo Federal já fechou 32 acordos com representantes de diversas categorias, que corrspondem a aproximadamente 90% da força de trabalho do funcionalismo público federal.

Dweck reconheceu que, embora os acordos representem valores elevados, não devem suprir as perdas salariais ocorridas durante o período do governo anterior.

"Provavelmente, no setor privado, não tem ninguém tendo esse tipo de reajuste neste momento. São percentuais bastante altos para tentar recompor parte da perda. E todo mundo, sem exceção, está tendo ganho real durante o mandato do presidente Lula”, disse Dweck . “Não estou nem fazendo uma análise de mérito, se o que [a categoria] está pedindo é correto ou não. É uma questão fiscal e até do fato de a gente negociar com mais de 1,250 milhão de servidores ativos e inativos", reforçou. 

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