Projeto de lei, que será enviado à Assembleia Legislativa, prevê a criação de 50 mil novas oportunidades.
O governo anunciou, nesta semana, que deverá contratar 10 mil novos professores. O preenchimento dessas vagas será por meio de concurso, previsto para ser realizado até setembro deste ano. A Secretaria Estadual da Educação deverá, também, enviar um projeto de lei à Assembleia Legislativa que visará à criação de 50 mil novas oportunidades na educação pública.
As vagas foram anunciadas durante o lançamento do Programa + Qualidade na Escola. O Programa pretende melhorar a qualidade da educação do Estado de São Paulo. Dessa forma, será criada a Escola de Formação de Professores do Estado de São Paulo, obrigatória para os novos professores da rede pública. O curso de formação será de 360 horas durante quatro meses com atividades em classe e práticas escolares.
Segundo o secretário estadual de educação, Paulo Renato Souza, tais medidas visam valorizar o professor e melhorar a qualidade da educação pública. Além disso, pretendem reforçar a estabilidade do corpo docente com professores efetivos e abrir espaço para acelerar a redução do número de professores temporários.
Projeto de lei - O projeto de lei, que será enviado para a Assembleia Legislativa, estabelecerá que o ingresso de professores, diretores e supervisores na rede pública estadual exija o concurso público e a aprovação no curso de formação. Durante o período, os candidatos a professor receberão 75% do salário inicial da categoria.
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Jornada de trabalho – Serão criadas duas novas cargas horárias distintas para os profissionais da educação: 40h e 12h semanais. A jornada de 40h semanais atende as reivindicações do magistério de São Paulo e proporciona a estabilidade na escola dos professores das primeiras séries e das disciplinas com ampla carga horária. Sendo assim, o professor cria um vínculo com o local de trabalho. Já a jornada de 12h servirá para facilitar o processo de atribuição de aulas nas disciplinas com menor carga horária.
Temporários – Com o programahaverá um exame obrigatório como requisito para que os professores atuem nas salas de aula. Os candidatos com melhores desempenhos terão prioridade para a escolha de turmas.
Serão levados em conta para a aprovação os resultados da prova anual requisitos de tempo de serviço e titulação. Os professores reprovadas não darão aulas. Esses professores deverão obrigatoriamente prestar o exame nos anos seguintes até conseguirem a aprovação, ou continuarão em atividades auxiliares ao ensino nas escolas
Polêmica – A avaliação para professores temporários é motivo de polêmica entre o Governo e o Sindicato dos professores estaduais (APEOESP). Segundo o sindicato, já houve irregularidades nas provas, como a divulgação antecipada do conteúdo das provas e dos gabaritos, erros nas inscrições e conteúdo diferente do anunciado. Em forma de protesto, no ano passado, professores paulistas entraram em greve por 19 dias. De acordo com a secretaria de educação estadual, após reuniões com o sindicato, a maioria das solicitações foi atendida como a manutenção dos direitos dos temporários e a criação de novas vagas.
Atualmente a rede pública estadual conta com 210 mil professores, sendo 130 mil efetivos e 80 mil temporários.
Samantha Cerquetani/SP
SEducação
Vagas: Não definido
Taxa de inscrição:
Não definido
Cargos:
Não definido
Áreas de Atuação:
Não definido
Escolaridade:
Não definido
Faixa de salário:
Organizadora: O próprio órgão
Estados com Vagas: SP
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