Segundo as fontes do governo gaúcho, a Corsan deve receber um aporte de R$ 1 bilhão com a desestatização
Na última quinta-feira (18), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou a privatização da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento). Segundo Leite, o governo tem a intenção de abrir o capital da empresa estatal para deixar de ser o controlador majoritário da companhia. Ele ainda relatou que o estado deve ficar com apenas 30% das ações.
Durante uma transmissão feita em suas redes sociais, o governador justificou que a privatização da Corsan é uma iniciativa para o Estado ser apenas uma referência acionária. “Deixa de ser controlador e passa a ser acionista de referência da companhia”, disse Leite.
Leite argumenta que a abertura de capital e capitalização da Corsan deve receber, em torno de, R$ 1 bilhão na estatal. “É uma forma de alavancar investimentos para o saneamento”, disse Leite.
O governador afirmou que entre as vantagens da desestatização estão a previsão de R$ 10 bilhões em investimentos na universalização dos serviços de água e esgoto, a geração de empregos e o destravamento do potencial construtivo de regiões com limites de expansão, como no litoral Norte do Estado.
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O anúncio da privatização da Corsan foi realizado após a aprovação do novo Marco Legal do Saneamento no Congresso Nacional. Essa medida manteve o veto presidencial de Jair Bolsonaro (sem partido) quanto a possibilidade das empresas públicas do setor de saneamento básico renovarem por mais 30 anos seus contratos fechados sem a necessidade de licitação junto às prefeituras.
Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional, entende que pelo menos dez companhias estaduais, se manterem o ritmo atual do seu status financeiro, não conseguirão conquistar as metas de gestão e capacidade econômica previstos no Marco Legal.
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