Governo Lula segue reforçando a manutenção das empresas estatais brasileiras e busca atrair investimentos em outros setores da economia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, na última sexta-feira, 14 de abril, durante entrevista para a rede de TV estatal chinesa CCTV, que não deve mais vender empresas estatais do governo federal. "Não queremos ser vendedores", disse o presidente, após reunião com o presidente chinês Xi Jinping, para assinatura de diversos acordos bilaterais. Com isto, novos concursos públicos poderão ser realizados nos próximos anos, em diversas empresas públicas.
De acordo com a declaração do presidente, o Brasil não deve vender, mas construir coisas, bem como atrair investimentos para os diversos setores da economia. "Não queremos ser vendedores nem só de commodities ou de empresas estatais", disse. O que o Brasil quer propor à China é que precisamos construir uma centena de coisas novas. Que passa por rodovia. Que passa por ferrovia, por portos, aeroportos , que passa por novas indústrias, que passa por empresas de química, que passa por investimentos novos", disse, naquilo que definiu como "reindustrialização do Brasil".
Vale lembrar que a declaração de Lula reforça o que já havia sido colocado em prática, no último dia 6 de abril, por meio do decreto 11.478, que retirou sete empresas públicas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e Programas de Parcerias de Investimentos da Presidência das República (PPI), além de mais três apenas do PPI.
As sete empresas que foram retiradas do PND e PPI são as seguintes:
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Foram retiradas apenas do PPI:
Acabar com o plano de privatizações de estatais já havia sido uma das promessas de campanhas do presidente que, logo em seu primeiro dia de governo, assinou um decreto para a paralisação do programa em oito empresas.
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