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Os concursos deste ano

O ano de 2015 não apresenta as incertezas eleitorais de 2014. Os governos já foram eleitos e estão planejando as ações que podem resultar em políticas públicas efetivas no futuro.

Redação
Publicado em 23/01/2015, às 15h08

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Fernando Bentes

O ano de 2015 não apresenta as incertezas eleitorais de 2014. Os governos já foram eleitos e estão planejando as ações que podem resultar em políticas públicas efetivas no futuro.

Na esfera municipal, teremos o ano que antecede as eleições de 2016, o que deve resultar em uma enxurrada de concursos locais. Os prefeitos estarão empenhados em promover concursos para autopromoção e para formação de uma base eleitoral que supostamente os apoiará.

Algumas instituições valem uma aposta de estudo para 2015. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) é um órgão fundamental na segurança pública de um país continental e vem recebendo cada vez mais incentivos em equipamentos e evoluções salariais. Isso desperta a cobiça dos candidatos e deve resultar em uma disputa intensa. Como o nível de complexidade da prova não é tão alto, proponho que os interessados iniciem seus estudos o quanto antes, para aumentar as chances de gabaritar a prova. 

Já o concurso do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é um pouco estranho. A prova exige nível superior e cobra conhecimentos de várias áreas diferentes, que perpassam tanto ciências exatas como humanas. Mesmo assim, a procura é intensa: 48.000 candidatos se inscreveram no último concurso, em 2013. Talvez a explicação seja o status de atuar como auditor do trabalho, com salário extremamente convidativo. O preparo, neste caso, é bastante especial: além de cursos, o candidato deve recorrer a três livros referenciais em cada disciplina, resolver várias questões e se empenhar muito, pois a prova é difícil e deve ser realizada por uma banca reconhecida pela dificuldade, o Cespe/UnB.

Como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é uma instituição estratégica para a economia nacional, sofre grande assédio do mundo empresarial e do poder político. Por isso, sua força de trabalho deve ser muito técnica e bem preparada. Não é à toa que suas provas são muito difíceis, tanto para cargos de nível médio quanto superior. É necessário o estudo de vários autores em cada disciplina, além da resolução de questões de concursos passados. 

Outra boa aposta é a Fundação Nacional do Índio (Funai), que atraiu 110.000 candidatos inscritos no concurso de 2010. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) também prometem muita concorrência!

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) também deve atrair muitos interessados. Não há tanta dificuldade na prova, o que causa um problema: para passar, o candidato precisa acertar muitas questões. Por isso, aconselho que estude a teoria por meio das últimas provas do DNIT e da Esaf, que organizou o último certame. O condicionamento deve ser feito no sentido da perfeição, com percentuais de acerto graduais – 50%, 60%, 70% – até que se chegue à casa dos 90%.

Estas são algumas das provas que devem despertar a atenção dos candidatos. Apesar da concorrência, há inúmeras possibilidades. Basta escolher uma delas e iniciar os estudos!

Fernando Bentes é diretor acadêmico do site Questões de Concursos e professor de direito constitucional da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

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