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Provas requerem paciência e alimentação equilibrada

Saiba como administrar as características emocionais e o tempo para diminuir a distância entre você e a aprovação

Redação
Publicado em 25/03/2011, às 16h17

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Nos dias que antecedem a aplicação de testes em seleções públicas, os candidatos precisam inserir no cardápio um elemento de grande valia para manter os neurônios em plena atividade (ordenada e equilibrada): o carboidrato.

Presente nos pães e massas, esse nutriente tem papel vital na conservação dos conhecimentos adquiridos durante o estudo, permitindo que os candidatos respondam as questões com mais segurança. “Ele mantém a força física e mental do organismo e ajuda na memória”, diz a nutricionista e mestre em ciência e tecnologia de alimentos, Flávia Queiroga Aranha de Almeida.

Outros aliados com essa função são os alimentos integrais ricos em vitamina do complexo B e os minerais, principalmente o magnésio, presentes nas verduras, leguminosas, cereais, pães integrais, carnes, aves, peixes e ovos.

Mas, segundo a nutricionista, de nada adianta consumir esses grupos alimentares se houver saltos entre as refeições, o que ocasiona queda na taxa de glicose e, consequentemente, tonturas, suor frio e raciocínio lento. Por isso, segundo a especialista, é essencial respeitar o intervalo ideal entre as refeições, que é de três horas, consumido um lanche durante a prova. Você pode optar entre uma barra de cereal, um pacote de bolacha salgada integral ou uma fruta, além da água. “Esses alimentos evitam a hipoglicemia e dão mais energia”, reforça Flávia.

Quanto ao tablete de chocolate que ameniza o nervosismo, a nutricionista faz uma ressalva: “Ele diminui a ansiedade e estimula o raciocínio, mas deve ser consumido com cautela, porque é rico em gordura. É indicada uma barra de 30g ou 40g à base de leite”.

Outra recomendação importante é não abusar da cafeína que, ao invés de manter a atenção, pode acelerar a ansiedade. “Prefira os chás de camomila e erva doce, ou o suco de maracujá, ao invés do café, chá preto, chá mate e dos refrigerantes à base de cola”, ensina Flávia Queiroga.

Dois pesos, duas medidas

Para enfrentar o nível crescente de exigência dos concursos, o domínio das matérias presentes no edital é fundamental, mas saber administrar o tempo e as emoções pode ser o diferencial frente à concorrência.

Além de evitar chateações e o estudo no dia da prova, manter o pensamento positivo é um bom caminho para alcançar a meta, segundo o instrutor da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL), Alexandre Bortoletto. “É preciso ter o estado desejado em mente e imaginar o objetivo realizado para atingir o que se deseja”, indica.

Porém, para afastar o estresse, a cobrança e a insegurança – sentimentos comuns a todos os candidatos que passam por avaliações – essa atitude precisa estar alinhada a outras práticas, como a respiração pausada que controla a ansiedade e o descanso durante a prova.

“Mais ou menos na metade do exame vá ao banheiro, estique as pernas e se alongue, levando cerca de dez minutos para ir e voltar”, orienta o professor do cursinho pré-vestibular Universitário, Geraldo José Covre.

Essa pausa parece impossível frente à quantidade de questões a serem resolvidas, mas pode ser realizada sem preocupações se a administração do tempo for feita de forma eficiente, desde o momento em que os olhos se depararem com as perguntas pela primeira vez.

Ou seja, antes mesmo de assinalar a opção que julga ser a correta, dê uma olhada rápida nas perguntas e também nas alternativas para entender o que está sendo pedido e poder raciocinar com mais clareza. Concluído esse passo, inicie o exame, identificando as questões respondidas em cada hora para não perder tempo na revisão final.

“Normalmente, o candidato acaba a prova e vai querer revisar tudo, mas não se mexe em respostas dadas na primeira hora de prova, quando estava mais descansado”, explica Covre.

Passar as respostas para o caderno correspondente também requer o gerenciamento adequado do tempo. Uma boa dica para a tarefa é utilizar o documento de identificação como régua e respirar pausadamente para deixar a ansiedade bem longe.

Todas essas orientações vão ajudá-lo a ficar mais calmo e preparado para enfrentar o teste, mas caso o resultado não seja o esperado, Bortoletto dá a dica: “em programação neurolinguística nós pensamos na seguinte premissa: não existem erros, nem fracassos. O que há é o resultado. Ou seja, se deu certo, comemore. Se não deu, olhe, tome feedback, analise o que pode aprender e vá em frente. Formule outro objetivo e toque a vida”.

Pâmela Lee Hamer

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