MenuJC Concursos
Busca
Últimas Notícias | | Empregos | youtube jc | Cursos Gratuitos

Saiu o edital para escrevente do TJ/SP. E agora?

Tudo o que você precisa saber para prestar o concurso com 590 vagas de escrevente aberto pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

Renato Saraiva
Publicado em 18/04/2017, às 12h46

WhatsAppFacebookTwitterLinkedinGmailGoogle News
E aí, galera! Animados para o concurso de escrevente do Tribunal de Justiça de São Paulo? Esta é uma excelente oportunidade para você que quer conquistar uma oportunidade no serviço público. São 590 vagas para nível médio e remuneração de R$ 5.697,18. 
Muitos alunos já estão se preparando para o certame. A expectativa é que o concurso chame mais candidatos do que o número de vagas. O último concurso para escrevente, realizado em 2014, abriu 471 vagas e convocou 1.711 aprovados. Três vezes mais do que o previsto no edital! Além disso, o TJ/SP apresenta déficit de 3.159 técnicos em todo o Estado, devido às aposentadorias e exonerações. 
Como já estava previsto, a Fundação Vunesp será a banca organizadora da seleção. Assim, quem já vinha estudando com base no edital anterior vai colher as vantagens por ter começado a se preparar com antecedência. Mas também ainda dá tempo de iniciar os estudos e conquistar a vaga. A prova objetiva está marcada para 2 de julho de 2017. São três meses até a prova, e com a estratégia de estudo certa, é tempo suficiente para colocar as matérias em dia, já que edital não trouxe nenhuma disciplina diferente das esperadas. 
São 100 questões, sendo 24 de língua portuguesa, 16 de informática, 10 de matemática e 10 de raciocínio lógico. Essas disciplinas representam 60% da prova e, por isso, exigem uma dedicação maior de tempo. Ter essa visão na hora de planejar os estudos é o que diferencia o concurseiro profissional dos demais. 
A prova de português é fundamental para a aprovação, tanto pelo número de questões como pelo caráter eliminatório. Você precisa acertar pelo menos metade das questões para continuar na seleção. As provas da Vunesp cobram muito interpretação de texto. Então, apesar das perguntas serem objetivas, é preciso ter cuidado para não perder pontos importantes por falta de atenção. 
Se você não tem um bom conhecimento da área jurídica, não precisa ficar com medo de prestar o concurso por causa das disciplinas de direito. As questões da área devem abordar conteúdos gerais, baseadas na letra da lei, possíveis de compreender com um curso específico para o concurso do TJ/SP. Esse bloco de disciplinas também é eliminatório e exige que você acerte pelo menos 20 questões do conteúdo de direito.
Outra estratégia fundamental que deve fazer parte do seu cronograma de estudos é a resolução de questões, para conhecer e ficar familiarizado com o estilo da banca. Os simulados são uma excelente maneira de acompanhar o desempenho nos estudos, ver a evolução dos resultados e analisar os erros. Assim, você não é pego de surpresa na hora da prova.
O concurso de 2014 atraiu cerca de 140 mil candidatos e você precisa superar a lacuna entre fazer uma boa prova e ser aprovado. Por mais que você já tenha um bom conhecimento e experiência em concursos, estudar sob a orientação de professores, tirar dúvidas e seguir um cronograma de aulas específico é o diferencial. 
Não pense que por ser um concurso de nível médio, a seleção será mais fácil. O certame atrai muitos candidatos de nível superior, podendo ter uma concorrência mais acirrada do que certames para analista. Concursos como este de escrevente técnico do TJ/SP são vistos como um “concurso trampolim” – os candidatos almejam conquistar a vaga para alcançar estabilidade e ter melhores condições para continuar os estudos para outros cargos.
Uma vez aprovado, o cargo de escrevente técnico do TJ/SP oferece plano de cargos e carreiras. A função básica é auxiliar o juiz e cumprir as suas determinações, podendo também auxiliar as partes e acompanhar os direcionamentos do processo. A atuação pode variar um pouco de acordo com a vara em que for nomeado ou a necessidade de desempenhar trabalhos administrativos no tribunal. As funções de chefe ou diretor são cargos de confiança e, para isso, o servidor precisa desempenhar um bom trabalho, ser proativo e possui um bom relacionamento profissional. Mas lembre-se: não importa a função que você vai exercer, ser servidor público significa estar sempre disposto a servir. 
Agora, é com você! Este é o momento de planejar a sua estratégia de preparação, se agarrar aos estudos e focar na aprovação. Invista neste projeto de vida e com certeza nos veremos em sua posse. Vamos juntos!
Renato Saraiva é presidente do Grupo CERS, vice-presidente da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac), escritor, palestrante, conferencista e autor de diversas obras e artigos científicos referentes ao direito do trabalho
Siga o JC Concursos no Google News

JC Concursos - Jornal dos Concursos. Imparcial, independente, completo.