A atitude correta diante de uma questão que não se sabe não é a tensão, o nervosismo, o desespero ou coisa semelhante. A primeira atitude é se prometer sinceramente que vai estudar mais para não passar tão facilmente por essa situação na próxima
prova. Estudar com afinco é sempre melhor do que contar com a sorte, mas
chutar não precisa simplesmente ser uma
questão de sorte. Apesar de não ser uma ciência exata, é possível aplicar algumas
técnicas para escolher a melhor alternativa quando falta o conhecimento necessário para a resolução. Por mais consciente que seja, no entanto, o
chute não substitui o estudo. Além disso, nem sempre a resposta certa será aquela que a “
técnica do chute” indicar.
Com
técnica, às vezes, é possível acertar uma questão apenas olhando as alternativas. O candidato bem preparado deve estar preparado também para “
chutar” bem e isso começa com a hora certa de arriscar. Antes de
chutar avalie o retorno daquela operação. Em
provas em que
questões erradas anulam certas, não vale o risco!
A saber, as bancas dificilmente colocam assuntos muito controvertidos, salvo se especificado na bibliografia. Assim, esteja em dia com o que predomina no estudo da disciplina e, principalmente, com as referências bibliográficas feitas pela banca.
Não estranhe se você se deparar com respostas muito semelhantes. O trabalho da banca é selecionar quem sabe o certo, por isso, a tendência é que se repitam mais vezes as respostas certas dentro da
questão. Isso possibilita restringir as alternativas.
Também é possível eliminar alternativas demasiadamente categóricas. Alternativas que não abram espaço para exceções ou que contenham palavras como “nunca”, “sempre”, “sem exceções”, “jamais” etc. têm maior chance de estarem incorretas.
Algumas outras formas de
chutar envolvem o posicionamento das
questões. A tendência é de que o examinador não goste de colocar a resposta certa logo de saída, então a lera A costuma ser o local preferido para as “cascas de banana”. Sempre que a alternativa correta for a letra “a” confira novamente. O examinador também tende a não colocar todas as respostas em uma mesma letra. Logo, se estiver em dúvida entre alguma letra marque aquela que não está sendo repetida.
Conhecidas as
técnicas, não dependa delas! Por mais eficaz que seja o seu
chute, ele não fará com que você seja aprovado no
concurso. Portanto, estude com afinco, prepare-se da melhor maneira possível e lembre-se que, na
preparação para os concursos, quanto mais você treinar, fizer
questões e conhecer a matéria, mais fácil será a
prova.
William Douglas é juiz federal, professor universitário, palestrante e autor de mais de 40 obras, dentre elas Como Passar em Provas e Concursos e As 25 Leis Bíblicas do Sucesso. Site: www.williamdouglas.com.br. Acompanhe-o nas redes sociais (@site_wd, @site_wd2 e William Douglas - Facebook).Siga o JC Concursos no Google News