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Traumas concursândicos

Não é incomum lidarmos com traumas ao longo de nossas vidas. No campo do estudo e dos concursos também ocorrem situações que podem desencadear traumas

William Douglas
Publicado em 11/02/2016, às 11h24

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Não é incomum lidarmos com traumas ao longo de nossas vidas. No campo do estudo e dos concursos também ocorrem situações que podem desencadear traumas. Na coluna de hoje darei alguns exemplos desses traumas comentando como superá-los. A proposta é simplificar algumas das situações difíceis que quase todos os concurseiros enfrentam.
O primeiro exemplo que vem a mente quando pensamos em traumas de concurseiros são as reprovações (especialmente as injustas ou por poucos décimos), o que vai se agravando caso a pessoa comece a demorar a passar ou a ter reprovações em muitos concursos seguidos. Isso é tanto mais grave quanto menos a pessoa tiver a noção de que os concursos são um projeto de médio a longo prazo.
Outro trauma frequente é o de pessoas que passam, mas não estão entre os classificados. Ficam em 15.000, 20.000 etc., e acham que nunca chegarão na zona de chamada. Bem, nesse concurso não, mas nos futuros isso irá acontecer desde que continue a melhorar, ainda mais sabendo que os que estão sendo aprovados não voltam para fazer de novo o mesmo concurso.
O que dizer das pessoas que passam entre os classificados ou em classificação que permita ser chamado no prazo do edital, mas que não são convocadas imediatamente? Nessas hipóteses, passam muito tempo numa angústia sobre se “dará tempo ou não” de ser chamado. O pessoal em cadastro de reserva também sofre com essas dúvidas. Embora seja útil fazer concurso para “cadastro de reserva”, a ansiedade sobre eventual chamada ou não pode ser ruim se não for controlada.
Com alguma frequência pessoas são aprovadas honestamente em um concurso e o mesmo é anulado por fraude, ou há boatos (às vezes não é só boato, infelizmente) de fraude no concurso. A frustração é imensa em casos como esse porque o motivo da não convocação está fora de seu controle totalmente.
Há ainda as pessoas que estão estudando seriamente para concurso, com antecedência, às vezes tendo largado o emprego, e que são “atropeladas” por medidas e anúncios governamentais de que não haverá concurso aquele ano ou para aquele cargo.
No caso do estudo, todos os exemplos dados fazem parte do chamado “sistema do concurso público”. Por mais que a Administração Pública, o MP, o Judiciário, a imprensa, a sociedade procure melhorar o sistema, sempre haverá falhas. A solução sempre é continuar estudando, fazendo as provas, se aperfeiçoando e seguindo em frente. Sempre haverá vaga para quem faz isso, para quem “fica na fila”, para quem faz sua parte.
Em meu livro A Arte da Guerra para Provas e Concursos digo que “o único concurso onde você não pode ser reprovado é o último que você for fazer”, em um dos meus mantras reforço ainda que “concurso não se faz para passar, mas até passar”, e que “a dor é temporária, mas o cargo é para sempre”. 
No caso dos concursos adiados, por exemplo, serão beneficiados os que, não se deixando desestimular, continuarem estudando com seriedade e regularidade. Quando o concurso chegar, eles serão os que estarão mais bem preparados, lá na frente da “fila”.
As reprovações e até mesmo algumas injustiças fazem parte do percurso dos concursos públicos. A aprovação, nomeação e posse para quem for até o fim, idem. O que se deve fazer no caso de uma decepção – uma eventual reprovação ou uma classificação ruim – é encerrar este capítulo e continuar os estudos. Da prova passada leve apenas a experiência para a próxima! Deixe de lado a frustração e o desânimo. Supere os traumas com muito esforço e dedicação ao estudo que a aprovação será certa.
William Douglas é juiz federal, professor universitário, palestrante e autor de mais de 40 obras, dentre elas Como Passar em Provas e Concursos e As 25 Leis Bíblicas do Sucesso. Site: www.williamdouglas.com.br. Acompanhe-o nas redes sociais (@site_wd, @site_wd2 e William Douglas - Facebook).
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