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Concurso pra que te quero

Esta história começa na cidade de Itaúna, município localizado a 76 quilômetros da capital mineira, BH.

Redação
Publicado em 05/02/2010, às 15h57

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Esta história começa na cidade de Itaúna, município localizado a 76 quilômetros da capital mineira, Belo Horizonte. Lá nasceu Fabiana Santos Pimenta, que hoje pode se orgulhar por frequentar o rol dos que conquistaram um bom emprego no funcionalismo público.

Formada em direito, ela admite que a vontade de prestar concursos surgiu antes da escolha pelo curso de graduação. Tendo a mãe – funcionária pública de longa data –  como espelho, Fabiana se aventurou ainda jovem em um dos processos seletivos mais concorridos do país.

Um pouco antes de terminar o então segundo grau, participou do concurso para técnico da Receita Federal, que exigia apenas o nível médio. Ali, teve de estudar várias disciplinas de direito e a pergunta ‘o que você vai fazer quando crescer?’ já tinha resposta. “Percebi de forma definitiva que era o curso que eu queria”.

Concluiu a faculdade de direito em 2000 e nem passou por sua cabeça montar um escritório de advocacia, para trabalhar por conta própria. Com o canudo em mãos, o passo seguinte foi se matricular em um cursinho preparatório e mergulhar em livros, apostilas e códigos mais uma vez.

Imersa na típica rotina de um concurseiro, que incluía aulas regulares, plantões de dúvidas e estudo em casa, ela estabeleceu as áreas em que gostaria de atuar e chegou a prestar sete concursos para órgãos estaduais e federais. Até conquistar a primeira aprovação, Fabiana confessa ter passado por períodos não tão animadores, quando batia, como ela mesma diz, uma depressãozinha. “Nessas horas, era preciso dar um tempo, fazer outras coisas para espairecer e poder recuperar o foco e as energias”, conta.

O apoio da família, do namorado e dos amigos nunca faltou, mesmo quando deixava de participar de alguns encontros e reuniões para estudar ou descansar. Segundo Fabiana, eles não reclamavam porque percebiam o quanto ter êxito em uma seleção era importante para ela.  

A mineira nunca quis mudar de Estado, mas, em determinado momento, resolveu deixar de lado a distância e tudo que ela implicaria e se inscreveu para dois processos seletivos fora de Minas. Disputou novamente um concurso da Receita Federal, só que dessa vez para o cargo de auditor (nível superior) e no Rio Grande do Sul, e também participou do processo seletivo da Controladoria Geral da União (CGU) que oferecia vagas para Brasília (DF).  “Era a ansiedade de já estar há mais de dois anos formada e sem trabalhar”.

No entanto, Fabiana não teve que ir para longe de suas raízes. Depois de algum tempo de preparação, as boas notícias apareceram e a então concurseira começou a ver seu nome nas listas de aprovação dos processos seletivos que havia prestado. “Uma hora você passa em um concurso, desestressa, fica mais confiante e acaba passando em outros”, relata.

Ela foi aprovada nas seleções da CGU, da Receita Estadual de Minas Gerais para o cargo de gestor e da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), onde tomou posse como advogada e começou a trabalhar em BH.

Logo em seguida, Fabiana passou em outro concurso da Receita Estadual. O cargo disputado era o de auditor fiscal, o qual ela mais almejava. Havia tentado uma vaga no processo seletivo por gostar de direito tributário e pela vontade de trabalhar com fiscalização. “Lembro-me perfeitamente desse dia. Estava no meu antigo trabalho quando vi a publicação oficial do resultado. Senti um misto de euforia, alívio e orgulho”.

Apenas dois meses depois de ser aprovada, começou a atuar no órgão e lá está já há cinco anos. Primeiro, trabalhou na cidade de Passos, mas pediu transferência e hoje está em Divinópolis.

Satisfeita com o trabalho, valorizando a estabilidade que conquistou e a possibilidade de manter-se próxima da família, ela responde sem hesitação se tanto tempo de dedicação havia valido a pena.

“Sim, sem dúvida”.   

Talita Fusco

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